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Glossário

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  • absolutismo – Palavra criada na França do final do século XVIII para descrever a monarquia que existiu nesse país desde o início do século XVII. O poder do rei, por não sofrer grandes limitações ou restrições, era então considerado absoluto: daí a palavra absolutismo.Atualmente, essa palavra é utilizada também em referência a outros sistemas do governo que existiram na Europa entre os séculos XVI e XIX, sobretudo na Inglaterra, em Portugal e na Espanha. Os governos absolutistas foram caracterizados pela existência de uma burocracia e de um exército centralizados e pela realização de uma política mercantilista. Os mais famosos governos absolutistas foram o de Henrique VIII na Inglaterra.e o de Luís XIV na França. Hoje sabemos que o poder dos reis absolutistas não era, de fato, absoluto. Apesar de ser centralizado e forte, o poder absolutista era limitado pela tradição, pelos costumes, pela Igreja católica, pelos privilégios da nobreza e por Parlamentos ou ministros com algum poder de decisão.
  • Antiguidade  - Período da história da Europa, também chamado de , iniciando em data indefinida e encerrado com  a queda do Império romano do Ocidente, no século V. A palavra antiguidade também é utilizada para descrever a história da Ásia, sobretudo do Oriente Médio. Muitos livros ainda definem o início da Idade Antiga a partir da invenção da escrita, chamando de Pré-História o período anterior a ela. Essa definição surgiu num momento em que os textos eram considerados as únicas fontes confiáveis para a pesquisa histórica. Porém, com a utilização cada vez maior de outras fontes pelos historiadores, como objetos e imagens, essa diferenciação entre Antiguidade e Pré-História deixou de ser utilizada por muitos autores.
  • Antropologia – Área do conhecimento que se dedica ao estudo sistemático dos diferentes modos e estilos de vida adotados pelos diversos grupos humanos. Seus principais objetivos são descrever o ser humano e analisa-lo com base nas características  biológicas (antropologia biológica) e socioculturais (antropologia cultural) dos diversos grupos, dando ênfase nas diferenças e variações entre esses grupos. É uma das ciências afins à História.
  • Burguesia   -  Classe social surgida na Europa durante a , formada inicialmente por grandes comerciantes e banqueiros e, desde o século XVIII, também por industriais. Os integrantes dessa classe enriqueceram explorando principalmente as colônias européias e os trabalhadores assalariados. Isso permitiu que eles passassem a controlar o poder político na Europa a partir dos séculos XVIII e XIX.
  • Capitalismo   -  Palavra de meados do século XIX para descrever as sociedades em que os meios utilizados para a produção de riquezas (terras, armazéns, máquinas, ferramentas, matérias-primas, fontes de energia e meios de transporte) são possuídos principalmente por pessoas (os capitalistas) que exploram trabalhadores assalariados.
  • Colônia   -  Antiguidade - Sociedade constituída por um grupo de migrantes que deixam sua terra de origem para povoar outra região, normalmente até então desabitada. Século XV – Território da América, Ásia, ou África ocupado ou administrado por um Estado europeu (chamado metrópole) entre os séculos XV e XIX. Até o século XIX, os habitantes dessas colônias eram obrigados a comerciar exclusivamente com suas respectivas metrópoles, o que garantia a realização das políticas mercantilistas. Século XIX – Os países europeus deixam de importar no comércio colonial (um dos objetivos do colonialismo dos séculos XV a XIX) e passam a investir na formação de consumidores para seus produtos industrializados (um dos objetivos do neocolonialismo dos séculos XIX e XX, também chamado de imperialismo). Nessa época, Portugal e Espanha são substituídos por França e Inglaterra no posto de principais metrópoles, o centro da exploração colonial passa da América para a África e a Ásia, e o mercantilismo é substituído pelo liberalismo.
  • Constituição – Também chamada de Carta Magna, é o conjunto das principais leis de um país, que são mais difíceis de serem mudadas. No Brasil atual, as leis presentes na Constituição, só podem ser alteradas com o voto de dois terços dos parlamentares (deputados e senadores), enquanto as demais leis podem ser mudadas com o voto da maioria simples dos parlamentares (metade dos votos mais um). As constituições são normalmente elaboradas por uma Assembléia Constituinte, que é eleita especialmente para isso e também exerce a função de Parlamento. No Brasil, as constituições de 1824, 1937, 1967 e 1969 foram outorgadas (impostas pelo governo) e as de 1891, 1934, 1946 e 1988 (que é a atual) foram promulgadas (publicadas) depois de sua aprovação por uma Assembléia Constituinte.
  • Estado – Conjunto de instituições formado pelo governo, pelas assembléias legislativas, pelos tribunais, pelas organizações militares e por outras instituições que administram um império, reino ou país.
  • Executivo, Legislativo e Judiciário – A divisão do governo nesses três poderes foi pensada pela primeira vez pelo filósofo francês Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu (1689-1755). Ele escreveu em 1748 um livro chamado O espírito das leis, no qual propôs que o “poder detenha o poder”, ao ser dividido em três partes: O Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Ao Legislativo caberia fazer as leis, ao Judiciário caberia tomar as decisões quando uma mesma lei desse origem a diversas interpretações, e ao Executivo caberia colocar as leis em prática. O Estado brasileiro atual organiza da forma como Montesquieu propôs no século XVIII. No Brasil de hoje, o Poder Legislativo é realizado pelas câmaras municipais de vereadores e pelas câmaras estadual e federal de deputados; O poder Judiciário é realizado pelos juízes, promotores e desembargadores; e o Poder Executivo é realizado pelos prefeitos, (e seus secretários), pelos governadores (e seus secretários) e pelo presidente da República (e seus ministros).
  • Guerra Civil – Conflito armado que opõe grupos de pessoas de um mesmo país.
  • Imposto – Pagamento em dinheiro realizado por pessoas ou empresas ao Estado, para que ele mantenha suas atividades.
  • Inquisição – Palavra derivada do verbo inquirir, que significa ‘perguntar’ ou ‘investigar’.Nome de uma prática da Igreja católica criada provavelmente no século XII para interroga, prender, torturar e matar as pessoas acusadas de heresia, ou seja, acusadas de contrair os princípios católicos. No século XII essa tarefa era realizada por bispos chamados de inquisidores, e mais tarde passou a ser realizada pelo Tribunal do Santo Oficio. Apenas uma denúncia já era suficiente para que uma pessoa fosse presa. A tortura era utilizada para levar a pessoa confessar seu suposto crime religioso. Caso fossem condenadas, as pessoas julgadas pela Inquisição eram geralmente queimadas vivas em público, numa cerimônia chamada auto-de-fé. Extinto a partir do século XVIII, o Tribunal do Santo Ofício foi substituído por uma Instituição chamada Sagrada Congregação para a doutrina da Fé, que existe até hoje.
  • Islamismo – Religião monoteísta, também chamada de islã, que surgiu na península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé e numa escritura sagrada, o Alcorão. Seus fiéis, chamados de muçulmanos, acreditam que o conteúdo do Alcorão foi revelado pelo anjo Gabriel a Maomé e escrito por seus seguidores ao longo de duas décadas. Além do Alcorão, os muçulmanos seguem a Suna, livro criado no século VIII com base nas palavras e feitos de Maomé e de seus quatro primeiros sucessores. De acordo com esses textos sagrados, os muçulmanos devem declarar publicamente que existe um só Deus e que Maomé é seu profeta, dar uma esmola para a purificação de suas riquezas (zakat), jejuar do nascer ao pôr do Sol durante o nono mês do calendário muçulmano (Ramadã) e ir a Meca ao menos uma vez na vida. Os muçulmanos devem ainda fazer uma oração conhecida como salat cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à meia noite) com o corpo voltado para Meca e o rosto inclinado para o chão. Atualmente, existem mais de 1 bilhão e 300 milhões de muçulmanos em todo mundo.
  • Liberalismo – Conjunto de idéias baseados na defesa da liberdade individual contra o poder do Estado. Os principais teóricos do liberalismo são os inglês John Locke (1632-1704), o escocês Adam Smith (1723-1790) e o inglês John Stuart Mill (1806-1873). Os liberais acreditam que existe um equilíbrio natural entre a oferta e a procura de mercadorias (uma “mão invisível” que regula o mercado, segundo Adam  Smith) e por isso defendem a ausência de intervenção do Estado na economia (chamada de laissez-faire, expressão francesa que significa ‘deixar fazer’).
  • Maçonaria – Associação derivada de sociedades secretas medievais que guardavam os segredos de uma profissão para valoriza-la. Seu nome vem da palavra francesa maçon, que significa ‘pedreiro’. Difundiu-se pela Europa nos séculos XVIII e XIX, defendendo os valores iluministas e combatendo as monarquias absolutistas e o poder político do clero. No Brasil, contraditoriamente, a maçonaria foi formada pela elite escravista e pelo próprio imperador Pedro I.
  • Mercantilismo – Palavra pejorativa utilizada por autores liberais no final do século XVIII para caracterizar algumas crenças e políticas econômicas típicas dos governos europeus desde o século XV. Entre essas crenças estão o metalismo (a quantidade de ouro e prata que existe em um país determina sua riqueza), a teoria da balança comercial (para ser rico, um país precisa exportar mais do que importar) e o protecionismo alfandegário (para ser rico um país precisa criar leis que dificultem as importações). A principal política econômica mercantilistas era o monopólio comercial: as diversas colônias de países europeus na América ou na Ásia eram obrigados a comprar artigos manufaturados de suas metrópoles e a vender apenas para elas seus produtos agrícolas.
  • Mitos: Em grego, mytos significa palavra, relato. Os mitos são narrativas que tratam de temas fundamentais e misteriosos para os homens, como a origem , as finalidades, o modo de ser de uma realidade, entre outros. As narrativas que tratam da origem do universo são mitos cosmogônicos (descrição hipotética da criação do mundo); as que contam a origem dos deuses são mitos teogônicos (genealogia dos deuses), as que relatam a origem dos homens, antropogônicos (estudo do ser humano); os mitos que tratam do fim dos tempos são apocalípticos. Os mitos formam mitologias, sistemas de relatos que funcionam como explicações do mundo. Eles são registros das experiências culturais das sociedades, formulando e respondendo suas dúvidas, medos, sonhos e esperanças, numa linguagem metafórica.
  • Monarquia – Forma de governo em que o chefe de Estado tem o título de rei, rainha ou equivalente e possui o direito de transferi-lo hereditariamente.
  • Monopólio – Privilégio que possui uma pessoa, uma empresa ou um governo de fabricar ou vender determinadas mercadorias e, por falta de competidores, poder vende-las por um preço extraordinário.
  • Parlamento – Palavra derivada do verbo francês parler, que significa ‘falar’. Designa as assembléias legislativas de um país, que têm a função de fazer as leis e aprovar os atos do governo. O atual Parlamento brasileiro, chamado de Congresso Nacional, é formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
  • Primeiro-ministro – Chefe de governo no parlamentarismo, sistema de governo dirigido por um conjunto de ministros. Esse sistema de governo pode existir tanto numa monarquia (em que o chefe de Estado é o rei) quanto numa República (em que o chefe de Estado é o presidente).
  • República – Antiguidade Palavra derivada do latim res publica, que significa ‘coisa pública’. regime político criado em Roma em 509 a.C quando a cidade deixou de ser governada por um rei para ter seu governo assumido por assembléias de cidadãos (apenas os homens maiores, livres e descendentes dos fundadores da cidade). Séc. XVIII – Forma de governo em que chefe de Estado é o presidente, eleito para um mandato de duração limitada. Esse mandato costuma ter de quatro a sete anos de duração, com a possibilidade de uma reeleição.
  • Revolução – Movimento de revolta contra um governo, com grande participação da população, que consegue tomar o poder pela força das armas e realizar mudanças sociais significativas.
  • Vassalagem – Sistema de relações militares que existiu durante a Idade Média, no qual um indivíduo chamado de vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, serviços militares em troca de terras e de proteção militar. Um senhor feudal podia ser, ao mesmo tempo, suserano em relação a uma pessoa e vassalo em relação a outra. Caso um vassalo se rebelasse, os outros vassalos eram convocados para combate-lo. Os vassalos também podiam ser chamados para combater uma rebelião de servos ou uma disputa entre suseranos, ou ainda lutar contra outros povos em caso de guerra.

CARDOSO, Oldimar. coleção Tudo é História – ensino fundamental.

 

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