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O Fim da República

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Os prisioneiros de guerra vindos das diversas regiões conquistadas pelos romanos ampliaram o número de escravos, cujo trabalho nas grandes propriedades e nas manufaturas arruinou os camponeses e artesãos livres . Para aliviar essa situação de miséria, dois tribunos da plebe, os irmãos Tibério e Caio Graco, tentaram realizar uma reforma agrária no fim do século II a.C.

A reforma limitaria o tamanho das propriedades rurais a 125 hectares mais 62,5 hectares para cada filho. As propriedades que excedessem esse tamanho seriam adquiridas pelo Estado romano e redistribuídas em lotes de 7,5 hectares para cada pessoa.

Os grandes proprietários resistiram com violência a essa tentativa de reforma agrária. Tibério foi assassinado por forças comandadas por patrícios em 132 a.C. juntamente com muitos de seus partidários; Caio teve destino semelhante em 121 a.C. A morte dos dois  líderes populares deu início a um período de instabilidade e conflitos sociais em Roma. Em 91 a.C., os conflitos tomaram a forma de guerra civil que se estendeu  por toda península  Itálica e só terminou quando foi concedida a cidadania romana a todos os habitantes da península. Esse clima de guerra fortalecia o poder  dos generais, como Caio Mário e Lucio Cornélio Sila, que passaram a desafiar o poder do Senado.

Um período agitado

Em 73 a.C., eclodiu em Cápua, cidade ao sul da península Itálica, uma rebelião de escravos liderada pelo gladiador Espártaco. Logo, milhares de escravos se juntaram a ele e formaram um poderoso exército. Durante dois anos, esse exército de escravos pôs em perigo a cidade de Roma até ser derrotado pelas tropas de Cneu Pompeu Magno. Com medo do prestígio de Pompeu,o Senado desautorizou sua promessa de distribuir terras aos soldados. Para enfrentar o Senado, Pompeu se aliou a dois generais, Caio Júlio César e Marco Licínio Crasso. 

Em 60 a.C, os três generais estabeleceram um governo chamado Triunvirato, que desafiava o poder do Senado. Em 52 a.C., o Senado procurou o apoio de Pompeu para destruir o crescente prestígio de Júlio César, cujas tropas haviam conquistado a Gália, na França atual, e o Egito. Ocorreu então uma guerra civil entre as legiões de Júlio Cesar e de Pompeu. César que havia se tornado amante da rainha do Egito Cleópatra, venceu o adversário e se fez ditador perpétuo de Roma. Mas em 44 a.C. foi assassinado por um grupo de senadores que tentavam recuperar seu antigo poder. Cleópatra, que se encontrava em Roma, voltou para o Egito. Durante os funerais de César, um de seus partidários, o general Marco Antônio, insuflou (estimulou insatisfação ou revolta) a plebe contra os senadores que haviam assassinado César.

Segui-se, então, um novo período de guerras civis. Em 43 a.C., formou-se o Segundo Triunvirato, integrado por Marco Antônio, Marco Emílio Lépido e Caio Otávio Turino, um sobrinho-neto de César.

Marco Antônio e Otávio logo se desentenderam. Marco Antônio foi para o Egito, onde passou a viver com a rainha Cleópatra. Ali, organizou a resistência contra Otávio, mas foi derrotado pelas legiões de seu adversário e se suicidou. Lépido afastou-se da disputa.

Com a morte de Marco Antônio e a desistência de Lépido, Otávio tornou-se o único governante de Roma. Era o ano de 27 a.C., último da República romana.

 

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