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Corrupção na Igreja

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Na Europa do início do século XVI, a Igreja católica tinha grande poder e influência sobre a vida das pessoas. Como a Bíblia só existia em latim – língua que a maior parte da população não entendia – os textos bíblicos eram sempre explicados pelos membros do clero. Eles dominavam o latim e afirmavam ser os únicos capazes de intermediar a relação dos fiéis com Deus.

De acordo com a Igreja católica, para garantir a salvação da alma e assegurar a vida eterna no paraíso, era necessário realizar boas ações na Terra. Quem se desviava do que a Igreja considerava o caminho do bem era considerado pecador.

Mas nem todas as pessoas aceitavam sem crítica os ensinamentos da Igreja. E muitos questionavam o comportamento dos padres e do papa, alegando que a Igreja se desviara de seus princípios originais e vivia envolvida em situações comprometedoras.

De fato, eram freqüentes os casos de nepotismo (autoridade que os sobrinhos “nepos, em latim”, e outros parentes do papa exerciam na administração da Igreja) junto ao clero e muitos padres tinham filhos, embora fossem obrigados a manter a castidade. Além disso, os religiosos pareciam mais preocupados em acumular riquezas do que em divulgar os ensinamentos de Cristo – uma das principais críticas à Igreja se referia à venda de indulgências.

Indulgência era o perdão que a Igreja oferecia aos fiéis que se arrependiam de seus pecados. Em 1513, o papa Leão X estabeleceu que esse perdão passaria a ser vendido sob a forma de um documento chamado carta de indulgência.

Os representantes da Igreja católica percorriam as cidades européias vendendo essas cartas a quem quisesse garantir o perdão dos pecados já cometidos e também dos que viesse a cometer. O comércio de indulgências tornou-se tão rendoso e difundido que os fiéis podiam adquirir cartas de indulgência na casa bancária dos Fuggers, um dos maiores bancos da época.

Outra atividade da Igreja que muitas pessoas condenavam, mas que dava muito lucro, era a venda de imagens e relíquias, objetos supostamente sagrados, como fios de cabelo da Virgem Maria ou pedaços da cruz de Cristo. Segundo a Igreja, quem comprasse essas mercadorias também teria o perdão dos pecados.

O dinheiro arrecadado pela Igreja era usado para manter o luxo em que viviam os representantes do alto clero e também para a compra de obras de arte e a construção de igrejas. Ao instituir as cartas de indulgência, o papa Leão X tinha como principal objetivo conseguir dinheiro para finalizar as obras de construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

Bíblia Reunião de textos sagrados do judaísmo e do cristianismo. Trata-se de uma coleção de livros escritos por diferentes pessoas ao longo de mais de mil anos (com início há cerca de 1450a.C), dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento. Os livros do Antigo Testamento são as Escrituras Sagradas do judaísmo e relatam a vida dos hebreus na Antiguidade, ao longo de vários séculos. O Novo Testamento (escrito no século I) consiste de escritos sobre Jesus e seus primeiros seguidores. O antigo e o Novo Testamento compõem a Bíblia Cristã.

 

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