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O Iluminismo – Cronologia - Século das Luzes

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(Século XVIII)

  • 1690  O pensador inglês John Locke publica em Londres a obra Dois tratados sobre o governo.
  • 1734  Na França, o filósofo Voltaire publica suas Cartas inglesas.
  • 1748  É publicado na França O espírito das leis, obra de Montesquieu.
  • 1751 Começam a ser publicados na França, sob a direção de Denis Diderot, os 28 volumes da Enciclopédia.
  • 1762  Jean Jacques Rousseau publica na França O contrato social.
  • 1776 Adam Smith publica na Inglaterra a obra Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações.

As origens do Iluminismo

As transformações ocorridas na Europa nos séculos XVII e XVIII, principalmente no que se refere à economia, alteraram a forma de pensar o mundo. Havia necessidade de uma filosofia adequada a essas transformações, em especial ao espírito do capitalismo. Os iniciadores dessa filosofia foram o francês René Descartes, os ingleses Isaac Newton e John Locke e o holandês Baruch Espinosa.

Os racionalistas

Descartes (1596-1650) foi considerado o fundador do racionalismo na filosofia. Por ter uma formação matemática. Descartes achava que a filosofia devia partir de verdades bastante simples (axiomas) e aplicar a elas o método da dedução para se chegar a verdades mais amplas. Seu axioma (proposição evidente por si mesma) básico era a expressão “penso, logo existo”, a partir da qual se poderia construir uma série de verdades universais. Descartes introduziu a concepção de mundo da época. Sua obra mais importante é Discurso sobre o método.

Isaac Newton (1642-1727) demonstrou que o mundo é regido por leis físicas invariáveis, cabendo à ciência determina-las e conhece-las. Formulou o princípio da gravidade: a matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Com os trabalhos de Newton, a compreensão do mundo físico afastou-se do campo estrito da religião. O mundo já não dependia inteiramente de um Deus todo-poderoso que podia “parar o Sol e guiar as estrelas

Baruch Espinosa (1632-1677), de família judia, viveu na Holanda e, por suas concepções críticas acerca da religião, foi excluído pela comunidade judaica. Também não concordava com a ortodoxia das religiões católica e calvinista. Para ele, Deus deveria ser identificado com a Natureza: era um panteísta e questionava a pretensão de o povo judeu ser eleito de Deus. A partir de 1663, iniciou sua obra mais importante, a Ética.

John Locke (1632-1704) contribuiu para o início da revolução intelectual com sua teoria  do conhecimento, segundo a qual a mente do homem, quando nasce, é uma tábula rasa, algo parecido com uma folha de papel em branco que vai sendo preenchida a partir dos primeiros contatos com o mundo exterior. Locke contribuiu, em especial, com a teoria política, lançando as sementes do liberalismo. Participou da conspiração que levou Guilherme de Orange ao trono da Inglaterra e, em sua obra Dos ensaios sobre o governo civil, propôs uma relação contratual entre governantes e governados, cujos limites seriam estabelecidos por uma constituição. A teoria política de Locke vinha ao encontro das necessidades da burguesia, que no final do século XVIII já necessitava de liberdade econômica e aspirava aumentar sua participação no governo.

Voltaire (1694-1778) O francês François-Marie Arouet, que se autodenominava Voltaire, ficou conhecido por dirigir duras críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a admirar as ideias políticas de John Locke. Com base nessa vivência, Voltaire escreveu Cartas inglesas, obra na qual elogia a liberdade de pensamento e de religião e a obediência do rei inglês às leis do país. Com isso o que  Voltaire pretendia era criticar o absolutismo do rei da França.

Valtaire dedicou toda sua longa vida a lutar contra a ignorância, o preconceito e o fanatismo e em favor  da liberdade, da justiça e da tolerância. É dele a conhecida frase “Posso não concordar com nenhuma palavra do que você disse, mas defenderei até a morte o seu direito de dize-lo”.

Voltaire acreditava que o rei deveria governar orientado por filósofos. Na sua opinião, os filósofos faziam parte da elite esclarecida que deveria guiar e iluminar o povo.

Charles de Secondat Monstesquieu ( 1689-1755) O jurista francês não se contentou apenas em apontar problemas  da sociedade em que vivia, apresentou também  soluções para resolve-los.

Em sua principal obra. O espírito das leis, dizia que “qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele”. Então, para evitar que o poder se concentrasse nas mãos de uma só pessoa, propôs a divisão do governo em três poderes: Executivo (para administrar o país  e executar as leis), Legislativo (para elaborar e aprovar as leis) e Judiciário (para fiscalizar o cumprimento das leis e julgar os conflitos)

Montesquieu dizia ainda que o governo assim dividido só funcionaria bem se os três poderes fossem autônomos, isto é, se um não se intrometesse na área do outro.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Muitas das ideias de Rousseau continuam sendo atuais. Numa de suas principais obras, O contrato social, Rousseau defende a ideia de que o povo é soberano e que deve prevalecer sempre a vontade da maioria. Assim, para esse pensador, se o governo escolhido por um povo não o estiver representando, o povo não só pode, como deve, substituí-lo. Essas suas ideias influenciaram movimentos revolucionários tanto dentro como fora da França, onde passou a viver em 1742. Os revolucionários franceses resumiram o pensamento social de Rousseau em três palavras: liberdade, igualdade e fraternidade, que, juntas, compuseram o lema da Revolução Francesa.

Rousseau acreditava que “o homem nasce bom; é a sociedade que o corrompe”. Por isso, para Rousseau, as crianças deviam viver durante o maior tempo possível em seu estado “natural” de inocência”.

Rousseau estabelece um contraste entre o homem em sua “condição natural” e o homem civilizado. Para ele, o homem tinha poucas necessidades – sono, alimentação, reprodução – e podia satisfaze-las com os recursos da natureza e com suas habilidades. Era piedoso com os outros seres humanos e vivia em paz e liberdade. O homem civilizado, ao contrário, vivia num mundo cheio de desigualdade e injustiça. Perdeu a bondade natural e se tornou cruel e agressivo.

PEDRO, Antonio. História da civilização ocidental. ensino fundamental. volume único. BOULOS JUNIOR, Alfredo. História Sociedade & Cidadania.ensino fundamental.

 

1 Comentário:

Anônimo disse...

Oi, seu blog é o máximo, adorei, ajudou muito na minha pesquisa.
Valeu!
parabéns.

 

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