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(CUBA) A crise dos mísseis

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Em 1961, o espião soviético Oleg Penkovsky  entregou ao governo dos Estados Unidos uma cópia dos planos de instalação de armas nucleares soviéticas em Cuba. Em outubro do ano seguinte, um avião dos EUA sobrevoou Cuba e fotografou bases de mísseis nucleares.

No dia 22 de outubro de 1962, o presidente John Kennedy fez um pronunciamento na televisão, informando a população sobre a existência de  mísseis nucleares soviéticos em Cuba, capazes de destruir Nova York em 15 minutos. No mesmo dia, o espião Oleg Penkovsky foi preso em Moscou, onde seria executado no ano seguinte. Diante das pressões e das ameaças dos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores da União Soviética, Andrei Gromiko, foi a Washington para negociar a retirada de mísseis de Cuba.

Como não conseguiram um acordo com o governo soviético, os EUA decretaram um bloqueio naval a Cuba, impedindo que qualquer armamento ingressasse na ilha. Esse bloqueio foi chamado pelos EUA de quarentena, para disfarçar uma intervenção em águas internacionais, que era tão ilegal quanto a instalação dos mísseis em Cuba. Navios soviéticos continuaram sendo enviados à ilha, apesar do bloqueio. Muitas pessoas acreditavam que a tão temida guerra nuclear iria começar quando os navios soviéticos fossem interceptados pelo bloqueio.

 

Destróier norte-americano, aborda navio cargueiro soviético Ansov, perto de Porto Rico.

 

A crise se agravou no dia 27 de outubro, quando um avião dos Estados Unidos sobrevoou Cuba para fotografar novamente as bases de mísseis e foi derrubado. Para evitar uma guerra nuclear, o primeiro-ministro soviético, Nikita Kruschev, propôs trocar a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba pela retirada dos mísseis norte-americanos instalados na Turquia, que ameaçavam o território soviético. O governo norte-americano aceitou, mas pediu que os soviéticos guardassem segredo.

Na manhã de 28 de outubro, Kruschev anunciou que os mísseis seriam retirados de Cuba. No ano seguinte os EUA removeram silenciosamente seus mísseis da Turquia. Assim, os governos dos Estados Unidos e da União Soviética reafirmaram o pacto informal que existia desde a Segunda Guerra Mundial: A América (com exceção de Cuba) seria dominada apenas pelos EUA; em compensação, o Leste europeu seria controlado apenas pela URSS.

Breves biografias

 

Oleg Vladimirovich Penkovsky, (1919-1963). Militar soviético. Atuou como espião por menos de dois anos, mas passou informações valiosas para os países capitalistas. Foi condenado à morte e executado por espionagem para os Estados Unidos e Inglaterra.

 

John Fitzgerald Kennedy (JFK) (1917-1963). Advogado e político norte-americano, de família católica rica e influente. Eleito Deputado em 1946 e Senador em 1952, como presidente dos Estados Unidos entre 1961 e 1963, enfrentou conflitos internacionais como as tentativas fracassadas de invasão de Cuba, a crise dos mísseis e a construção do muro de Berlim. Foi assassinado em 22 de novembro de 1963, enquanto desfilava em carro aberto na cidade de Dallas, estado do Texas (EUA).

Nikita Sergeievitch Kruschev (1894-1971). Governante da URSS de 1958 a 1964, adotou uma política de coexistência pacífica com os países capitalistas. Denunciou os crimes políticos cometidos no governo de seu antecessor Josef Stalin.

 

CARDOSO, Oldimar. coleção: Tudo é História. ensino fundamental.

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