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O golpe de 1937 (Plano Cohen)

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Todas as condições para o desfecho de um golpe de Estado estavam dadas. Faltava somente uma razão mais imediata para que o fato se consumasse. A justificativa para o golpe se deu em setembro de 1937, quando foi denunciado um plano de ação comunista para tomada do poder. Esse plano, que ficou conhecido como Plano Cohen, fora forjado pelo capitão Olímpio Mourão Filho, militante integralista e ligado aos generais de Getúlio.

O presidente Vargas pediu mais poderes e um novo estado de guerra. Os velhos liberais, que até aquele momento haviam apoiado Getúlio, tentaram impedir a concentração de poderes do presidente. Mesmo assim, o Congresso aprovou o pedido de Getúlio. Imediatamente, alguns liberais, como Flores da Cunha, fugiram do país temendo ser presos. A campanha presidencial ficou paralisada. Armando de Sales tentou fazer um último apelo aos militares, mas isso foi inútil, pois eles estavam comprometidos com o golpe. Na manhã de 10 de novembro de 1937, as tropas cercaram e fecharam o Congresso Nacional. Getúlio Vargas foi para a rádio e falou à nação, justificando o golpe: "O homem de Estado, quando as circunstâncias impõem uma decisão excepcional, de amplas repercussões e profundos efeitos na vida do país, não pode fugir ao dever de toma-la"...". Estava nascendo o Estado Novo, ditadura que deixou Getúlio mais oito anos na presidência. A instauração desse Estado forte foi baseada em uma nova constituição, elaborada pelo jurista Francisco de Campos. A Constituição do Estado Novo ficou conhecida como "a polaca", pois se inspirava na continuação autoritária da Polônia.

Plínio Salgado

A ação integralista de Plínio Salgado havia apoiado o golpe do Estado Novo de Getúlio. No entanto, o sistema autoritário de Vargas não permitia a existência de partidos políticos, mesmo de direita. Por isso impediu o funcionamento do partido de Plínio Salgado. Setores mais exaltados do grupo de Plínio reagiram contra a medida de Vargas. Em maio de 1938, os integralistas tentaram tomar de assalto o palácio presidencial, onde se encontrava Vargas e sua família. O ditador e seus familiares reagiram de revólver em punho contra os integralistas, até a chegada da polícia e do Exército. Plínio Salgado precisou fugir do país.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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