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O Plano Cohen/A queima de bandeiras no Rio de Janeiro

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Em setembro de 1937, realizou-se uma reunião da alta cúpula militar do país, na qual foi apresentado o Plano Chen, supostamente apreendido pelas Forças Armadas. Participaram dessa reunião entre outros, o general Eurico Dutra, ministro da Guerra; o general Góis Monteiro  chefe do Estado-Maior do Exército (EME); e Filinto Müller, chefe de Polícia do Distrito Federal. A autenticidade do documento não foi questionada por nenhum dos presentes, e dias depois o Plano Cohen, seria divulgado publicamente, alcançando enorme repercussão [...] ao mesmo tempo era desencadeada uma forte campanha anticomunista.
O Plano Cohen previa a mobilização dos trabalhadores para a realização de uma greve geral, o incêndio de prédios públicos, a promoção de manifestações populares que terminariam em saques e depredações e até a eliminação física das autoridades civis e militares que se opusessem à insurreição (revolta, rebelião).[...]
Em março de 1945, com o Estado Novo já em crise, o general Góis Monteiro denunciou a fraude produzida oito anos antes, isentando-se de qualquer culpa no caso. Segundo Góis, o plano fora entregue ao Estado-Maior do Exército pelo capitão Olímpio Mourão Filho, então chefe do serviço secreto da Ação Integralista Brasileira (AIB). Mourão Filho, por sua vez, admitiu que elaborara o documento, afirmando porém tratar-se de uma simulação de insurreição  comunista para ser utilizada estritamente no âmbito interno da AIB. Ainda segundo Mourão, Góis Monteiro[...] havia-se dele apropriado indevidamente. Mourão justificou seu silêncio diante da fraude em virtude da disciplina militar a que estava obrigado.
Já o líder maior da AIB, Plínio Salgado, que participara ativamente dos preparativos do golpe de 1937 e que, inclusive, retirara sua candidatura presidencial para apoiar a decretação do Estado Novo, afirmaria mais tarde que não denunciou a fraude pelo receio de desmoralizar as Forças Armadas, única instituição, segundo ele, capaz de fazer à ameaça comunista.
CPDOC-FGV. Plano Cohen. A Era Vargas - 1º tempo- dos anos 20 aos 1945.www.cpdoc.fgv.br/nav_historia/html/anos30-37/ev_plano_cohen.html Acesso 2/5/2005
A Bandeira Única no Brasil
Foi o presidente Getúlio Vargas, que sempre se mostrou [...] adversário do caudilhismo e do sentimento regionalista exagerado, contrapostos ao sentimento nacionalista que deve inspirar a todos os brasileiros.[...] A desunião era tal que os Estados pareciam menos partes integrantes de um todo único - o Brasil - do que "patriazinhas" com existência própria, vivendo por si mesmas, em constantes querelas com os vizinhos. [...} Em vez da gloriosa Bandeira Brasileira, o símbolo máximo da Pátria, tremulava em cada Estado [...] uma bandeirinha regionalista.
Queima de bandeiras no Rio de Janeiro, durante o Estado Novo

O último golpe do Presidente Getúlio Vargas [...] foi a extinção das bandeiras estaduais, incineradas em praça pública, em cerimônia simbólica, em frente à Bandeira do Brasil {...} A cerimônia da incineração das bandeiras dos vinte Estados brasileiros foi realizada durante a grande cerimônia cívica do dia 27 de novembro de 1937, na praia do Russel, perante o altar da Pátria, onde se estampava gigantesca, bela e majestosa Bandeira Nacional. Presentes o Presidente Getúlio Vargas e todos os ministros de Estado, altas autoridades civis e militares e incalculável multidão, foram os símbolos estaduais representantes do sentimento regionalista, queimados.
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Quem foi que disse? Quem foi que fez? www.ebooksbrasil.com/nacionais/ebookpro.html Acesso: 19/4/2005
DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Órgão criado em 1939 para difundir a ideologia do Estado Novo nas camadas populares. Sua ação baseava-se em intensa propaganda política e na censura. A Agência Nacional produzia os textos e fotos a serem publicados na imprensa escrita. Para o rádio, o DIP produzia o programa A Hora do Brasil e, para exibição obrigatória nos cinemas, o Cinejornal Brasileiro. O DIP foi extinto em 1945.
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Caudilhismo: Governo de um chefe político local que utiliza tropas particulares para garantir seu poder.
Querela: Debate inflamado sobre pontos de vista contrários.
CARDOSO, Oldimar. coleção: Tudo é História. ensino fundamental.
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