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O Brasil holandês

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Desde a implantação da empresa colonial açucareira no Brasil, os holandeses participaram das etapas do refino e da comercialização do açúcar em associação com os portugueses. Essa relação foi interrompida depois que a Espanha dominou Portugal. A Holanda foi, repentinamente, afastada dos lucrativos negócios com a colônia lusitana. A burguesia mercantil holandesa decidiu, por essa razão, intervir diretamente na região produtora de açúcar para garantir essa rica fonte de lucros. Assim, entre os anos de 1630 e 1654, considerável parte do Nordeste brasileiro foi conquistada e anexada ao império colonial-mercantilista da Holanda.

Holanda nos séculos XVI e XVII

Os Países Baixos (Holanda, parte da Bélgica e Luxemburgo), eram, entre os séculos XVI e XVII, compostos por 17 províncias, localizadas na região da desembocadura do rio Reno. Eram dirigidas por uma rica burguesia protestante que se dedicava ao comércio e à atividade artesanal, dominando grande parte do comércio no norte da Europa.

Em 1556, houve considerável mudança na política dessa região. Nesse ano, os Países Baixos passaram a fazer parte do Império Espanhol, de Filipe II. Seu pai, Carlos V de Habsburgo, imperador do Sagrado Império Germânico e rei de Espanha, havia abdicado e deixado para Filipe II não só o reino espanhol, mas também parte dos Países Baixos.

Surgiram conflitos entre o monarca católico espanhol e a burguesia protestante holandesa, quando Filipe II tentou impor o absolutismo na região. O conflito se transformou em luta armada. Em 1579, formou-se a União de Utrech para organizar o combate aos espanhóis. Depois de vários anos de lutas, os espanhóis foram obrigados a reconhecer sua derrota e assinaram, em 1609, a chamada Trégua dos Doze Anos.

Depois desse período, o governo holandês passou a ser exercido por uma poderosa associação de comerciantes ricos. A guerra havia tornado ainda mais forte a marinha mercantil holandesa e seus negócios além-mar. A Holanda havia se transformado numa grande potência marítima. A cidade de Amsterdã, por exemplo, era um dos mais importantes centros financeiros e mercantis do mundo. Os mercadores holandeses eram responsáveis pela distribuição da maioria dos produtos do Oriente e das colônias, como o açúcar brasileiro. Os holandeses ficavam com a boa parte do lucro dos negócios com o açúcar brasileiro, pois controlavam o transporte, o refino e a distribuição do produto.

continua próximo post... Invasão dos holandeses no nordeste brasileiro

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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