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Axum, um império cristão (século I d.C. a X d.C.)

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Entre os séculos V a.C e IV a.C, habitantes da península Arábica se estabeleceram na região onde fica a Eritréia e o norte da Etiópia, na costa do mar Vermelho. Aí estabelecram a cidade de Adúlis.

Recebendo a influência dos povos locais, eles expandiram seu território e organizaram a cidade de Axum, em torno da qual se formou um grande império, graças às riquezas conquistadas com o comércio.

O império de Axum se consolidou no século I d.C. e atingiu seu apogeu três séculos depois, quando provavelmente anexou o Império Kush. Nessa época, seu território compreendia o norte da atual Etiópia, todo o atual Sudão e até mesmo alguns territórios na península Arábica.

Assim, junto à costa do mar Vermelho, os axumitas, como eram conhecidos, se estabeleceram como um dos principais povos mercadores de toda a Antiguidade. Arqueólogos encontraram no lugar objetos vindos do Mediterrâneo e até mesmo da China antiga.

Todo o tráfico mercante feito entre Roma e a Índia passava necessariamente pelo mar Vermelho e, consequentemente, por Axum. A cidade logo se transformou no mais importante centro comercial de chifres de rinoceronte e de marfim, materiais indispensáveis ao luxo da sociedade romana.

 

 

 Estas moedas de ouro são do Império de Axum, provavelmente dos séculos III e IV da Era Cristã. Nessa época, os exércitos de Axum conquistavam Méroe, a última cidade representante do já decadente Império de Kush. No centro das moedas estão representados dois dos imperadores de Axum.

Toda essa movimentação comercial está expressa na cunhagem de moeda própria, em ouro, prata ou bronze. A população se concentrava principalmente em cidades como Adúlis, Axum ou Matara. Suas edificações eram construídas ao redor dos edifícios ao poder central.

A princípio, os axumitas eram politeístas e faziam cerimônias religiosas relacionadas à agricultura, à criação de animais e à grandiosidade do império. No século IV d.C., entretanto, adotaram o cristianismo como religião. Ezana teria sido o primeiro rei cristão da África.

Os pesquisadores acreditam que muitos dos aspectos que marcaram o desaparecimento do império estão relacionados à adoção do cristianismo. Isso teria estremecido as relações com os povos vizinhos, que professavam outras religiões.

Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte. História e vida integrada. ensino fundamental

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1 Comentário:

Sergio Christino disse...

Olá, estamos seguindo seu blog e levamos para divulgação;;;

 

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