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Nafta - Mercosul

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Quase todas as antigas colônias continuam ainda hoje com uma economia dependente. De modo geral, setores das classes dominantes têm seus interesses fortemente ligados ao capital estrangeiro, mantendo os diferentes países como simples fornecedores de matéria-prima.

Depois do desaparecimento da União Soviética e do fim da polarização do mundo, teve início uma série de acordos que estão resultando na formação de blocos econômicos. Um deles, resultou na formação da União Européia. Na América formou-se o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América). Inicialmente esse acordo deu-se somente entre o Canadá e os Estados Unidos. Em 1993 o México foi admitido na Nafta e, com isso, esperava sair de uma situação crônica de país dependente. Esse acordo previa o fim de todas as barreiras comerciais entre os três países do norte do continente. O México, num primeiro momento, teve vantagens, que se refletiram na expansão de sua economia, que passou a ser uma das quinze maiores do mundo.

No entanto, depois de seguir à risca a receita prescrita pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para ajustar sua economia, O México mergulhou numa profunda crise financeira, na qual o peso  (moeda mexicana) desvalorizou-se 100% em relação ao dólar em poucos dias. A mortalidade infantil cresceu, mas o número de multimilionários aumentou. E os graves problemas sociais mexicanos deram origem à rebelião zapatista, na província de Chiapas.

Uma reação da América do Sul à criação do Nafta foi o projeto do Mercosul (Mercado Comum do Sul), criado em 1991, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. São países associados; o Chile, a Bolívia e o Peru. A participação plena desses países está ainda em pendência. O Chile fez acordos bilaterais com os Estados Unidos, o que fere os princípios básicos do Mercosul. Pelos acordos do Mercosul, 90% das mercadorias produzidas na região deveriam circular sem nenhuma tarifa de importação. No entanto, vários problemas advindos da estagnação da economia brasileira e, especialmente, da Argentina estão impedindo o bom funcionamento da aliança econômica.

Cuba, que apresentava um novo caminho para a América Latina, está isolada. Muitos cubanos procuraram refúgio nos Estados Unidos utilizando-se de rudimentares embarcações para alcançar o paraíso do consumo representado por Miami, ainda que tenham de se submeter à categoria de cidadãos de segunda classe. Os Estados Unidos acenam vagamente com o levantamento do embargo econômico imposto à Cuba, mas isso não se concretiza.

Os resultados de um exaustivo estudo sobre a situação mundial feito pela Organização Internacional do Trabalhador, órgão ligado à ONU, não deixam dúvidas: a economia mundial entre os anos 1990 e 2003, auge da chamada Globalização, cresceu muito menos do que a níveis recorde, com mais de 180 milhões de pessoas sem nenhum tipo de atividade produtiva. A América latina é uma das regiões mais atingidas pelo desemprego.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio volume único.

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