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O Edito de Beaulieu (1576)

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Os huguenotes formam a "União Calvinista", acusam o rei de traidor e declaram-se eximidos do juramento de fidelidade à sua pessoa. Constitui-se um terceiro grupo, além dos católicos e dos huguenotes, que foi chamado de "políticos", pois procurava estabelecer a união nacional acima dos conflitos religiosos. Após a morte de Carlos IX (1574), assume o trono seu irmão Henrique III (1574-1589), que com um acordo entre os "políticos" e os huguenotes estabelece o Edito de Beaulieu (1576), concedendo liberdade de culto aos protestantes, que salvo em Paris, ficavam ainda com direito de manter praças militares fortificadas, como, por exemplo, La Rochelle, e o direito de ocupar todas as profissões e cargos que até então lhes eram vedados. O novo soberano desaprovava oficialmente o massacre de São Bartolomeu e reabilitava suas vítimas. O jovem Henrique de Navarra, protestante e cunhado do rei, passou a governar a província da Guiena. e outro protestante passou a governar a Picardia. 

Huguenotes: nome dado, na França aos partidários da Reforma da Igreja, especialmente aos calvinistas.

Formação da Liga

Os católicos consideraram a atitude do rei uma traição à pátria e à religião católica. Organizaram-se então na chamada Liga, da qual o rei se faz chefe, na tentativa de neutraliza-los. Mas o verdadeiro chefe da Liga foi o instigador da "Noite de São Bartolomeu", Henrique de Guise. Por cerca de oito anos, apesar das tensões, manteve-se a paz. Em 1584, morre o irmão mais jovem do rei Francisco. Com isso, Henrique de Bourbon, cunhado do rei, passa a ser o herdeiro direto do trono. Por ser protestante, os católicos recusaram-se a reconhece-lo herdeiro. Henrique de Guise aspira à sucessão de Henrique III sob alegação de que em 987 Hugo Capeto usurpara a Coroa francesa de um príncipe de Lorena e que a família Guise, de Lorena, era a legítima herdeira do trono. A Liga exigiu a supressão do Edito de Beaulieu, os protestantes se armaram e a guerra recomeçou.

A "Guerra dos Três Henriques" (1586-1587)

Inicia-se um confronto entre o rei Henrique III, Henrique de Guise, líder dos católicos, e Henrique de Bourbon, líder dos protestantes, que ficou conhecido como a "Guerra dos Três Henriques". Os partidários de Guise consideram Henrique III deposto. Esse fato faz com que o rei se aproxime de Henrique de Bourbon. Vendo crescer o prestígio do líder católico, o rei manda mata-lo (1588). Mas acaba também sendo morto por um monge da Liga em agosto de 1589. Com sua morte terminava a dinastia de Valois. Subindo ao trono Henrique IV, inicia-se o governo da dinastia de Bourbon.

Consolidação do Estado do Estado Nacional e o Edito de Nantes

A situação de Henrique IV era delicada. Era protestante e sabia que Filipe II, rei da Espanha, católico era também pretendente ao trono francês, pois também era cunhado do rei Henrique III. Com habilidade política, Henrique IV consegue pacificar o país, converter-se ao catolicismo e transforma a luta contra a Espanha numa luta de independência nacional francesa, que termina com a Paz de Vervins (1598). A questão religiosa é solucionada com a aprovação do Edito de Nantes, que dava liberdade de culto aos protestantes, igualdade civil perante a lei, e acesso a todos os cargos. Cláusulas adicionais davam aos protestantes o direito de ocupar praças fortes e de se reunir em assembléias gerais para discutir seus interesses. Terminavam as guerras de religião na França.

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