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Significado da Independência do Haiti

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O Haiti foi o primeiro país a proclamar a independência após os Estados Unidos. Fundava-se uma república de ex-escravos. Dessalines foi implacável com os brancos remanescentes. Os que não fugiram foram executados. Seguiu-se a partir de então uma sucessão de governos caracterizados pela instabilidade, disputa violenta pelo poder e imensa miséria para a população.

Nos anos que se seguiram à independência, outros países demoraram a reconhecer a nova nação. Havia um temor de que a revolta de escravos ocorrida no Haiti servisse de exemplo para outros países onde ainda vigorava a escravidão, por exemplo, nos Estados Unidos e no Brasil. Criou-se na época uma nova expressão para designar esse tipo de temor: "haitianismo", que passou a ser empregado nos registros policiais contra escravos de que alguma maneira estivessem envolvidos em movimentos antiescravistas.

Por sua vez, muitos políticos abolicionistas utilizaram o exemplo do Haiti para encaminhar reformas e medidas contra a escravidão, pois, segundo eles, se o governo não tomasse a iniciativa nesse sentido, poderia ocorrer uma revolta de escravos como acontecera no Haiti. O temor do "haitianismo" acelerou os movimentos a favor da abolição da escravidão.

fonte: apostilas ETAPA

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O Massacre de Peterloo (1819)

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A Inglaterra esteve envolvida numa longa guerra com a França. Ao término desse período, o país passava por uma séria crise, com impostos altos, salários baixos, desemprego e fome.

Grupos políticos radicais promoviam reuniões políticas exigindo reuniões públicas para pôr fim à crise. Numa dessas reuniões públicas ocorridas em Manchester em 16 de agosto de 1819, com cerca de cinqüenta mil pessoas reunidas no Campo de São Pedro (Saint Peter's Field), ocorreram incidentes entre manifestantes e policiais.

Esse confronto teve um saldo de onze mortos e cerca de quatrocentos feridos e ficou conhecido como "Massacre de Peterloo", numa alusão simultânea ao Campo de São Pedro e à Batalha de Waterloo.

 Ilustração do Massacre de Peterloo. foto de, Spencer Arnold/Getty.

Os Seis Atos

O Parlamento tomou medidas visando impedir a repetição do episódio. Essas medidas ficaram conhecidas como os  "Seis Atos".

    • Ficaram proibidos exercícios e treinamentos com uso de armas;
    • No intervalo de 27 meses ficava autorizado o seqüestro de armas em alguns condados da Inglaterra;
    • Eram proibidas reuniões públicas em casos de mau comportamento;
    • Limitavam-se a cinqüenta habitantes locais as reuniões sobre assuntos públicos, proibindo dísticos (letreiros), bandeiras e armas;
    • Poderiam ser confiscados impressos considerados blasfemos ou sediciosos;
    • Impostos que eram pagos por jornais seriam estendidos a periódicos que fossem publicados mais de uma vez em 26 dias e que custassem menos de 6 pennies.

fonte: apostilas ETAPA

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Expoentes do Renascimento (parte III)

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  • Niccolò Machiavelli (Maquiavel, Itália, 1469-1527): teórico político e teatrólogo. Considerado o teórico do Estado Moderno, escreveu obras sobre política (O Príncipe) e história, bem como teatro (A Mandrágora).
  • Marsilio Ficino (Itália, 1433-1499): humanista e filósofo. Traduziu todos os diálogos de Platão, tornando seu pensamento acessível ao Ocidente. Também escreveu obras filosóficas.
  • Tommaso Guidi (Masaccio, Itália, 1401-1428): pintor. Considerado um dos pais da arte renascentista. Algumas obras: Vidas de S. Pedro e S. Paulo, Trindade, A Madona e o Menino.
  • Michelangelo Buonarroti (Itália, 1475-1564): escultor, arquiteto e poeta. Pintou o interior da Capela Sistina no Vaticano. Algumas esculturas: Moisés, Pietá, Davi, A Sagrada Família.

Moisés, de Michelangelo 

  • Miguel de Cervantes Saavedra (Espanha, 1547-1616): escritor. Autor de, entre outros, Dom Quixote, no qual ridiculariza os romances de cavalaria. Sua obra representa a mais alta expressão do Barroco na Espanha.
  • Miguel Servet (Espanha, 1511-1553): médico. Considerado o descobridor da circulação do sangue. Acusado de heresia, foi preso e queimado vivo pelos calvinistas.
  • Michel Eyquem de Montaigne, (França, 1533-1592): ensaísta. Cortesão de Carlos IX, escreveu seus Ensaios inspirado nos clássicos latinos. Revela ceticismo.
  • Paolo Toscanelli (Itália, 1397-1482): astrônomo e geógrafo. Teria orientado Cristóvão Colombo, fornecendo-lhe informações para sua viagem pela rota ocidental.
  • Paolo Uccello (Itália, 1397-1475): pintor e teórico da perspectiva. Entre suas obras, destacam-se A Batalha de São Romano e  A Caça.
  • Theophrastus Bombastus von Hohenheim (Paracelso, Suíça, 1493-1541): alquimista e médico. Afirmou que doenças têm causas específicas que podem ser curadas por remédios específicos, enfatizou o valor da observação e da experiência.
  • Piero dei Franceschi ou Piero della Francesca (Itália, 1420-1492): pintor. Teórico da perspectiva. Pintou afrescos, dos quais destacam-se: História da Vera Cruz, Madona e Santos.
  • Pietro Pomponazzi (Itália, 1462-1525): filósofo, Defendeu explicações naturais para fenômenos aparentemente sobrenaturais, provocando escândalo.
  • Rafael Sânzio (Itália, 1483-1520): pintor e arquiteto. Obras no Vaticano. Pintor de "madonas". Principais obras: Coração da Virgem, A escola de Atenas, Júlio II.
  • Sandro Botticelli (Itália, 1445-1510): pintor e ilustrador. Um dos maiores gênios da arte ocidental, pintou entre outras, O Nascimento da Vênus; ilustrou a Divina Comédia, de Dante Alighieri.

O Nascimento da Vênus, de Sandro Botticelli

  • Thomas Morus (Inglaterra, 1478-1535): escritor e político. Em Utopia, escrita em Latim, descreve uma ilha imaginária habitada por uma sociedade ideal.
  • Tiziano Vecellio (Ticiano, Itália, 1477-1576): pintor. Representante da última fase notória do Cinqüecento veneziano. Algumas obras: Sagrada Família, Assunção da Virgem, Ecce Homo, Baco e Ariadne, Danae, Vênus e o Cupido, As  Três Idades do Homem.
  • Tommaso Campanella (Giovanni Domenico, Itália, 1568-1639): filósofo. Crítico de Aristóteles e da escolástica. Em sua obra, coloca-se contra a propriedade privada. Comunista utópico. Escreveu A Cidade do Sol.
  • Torquato Tasso (Itália, 1544-1595): poeta, prosador e teórico literário italiano. Escreveu Jerusalém Libertada, poema inspirado na história da Primeira Cruzada (1096), em que os cruzados ocuparam Jerusalém.
  • Tycho Brabe (Dinamarca, 1546-1601): astrônomo. Rejeitou a idéia de imobilidade dos astros.
  • Andreas Vesalius (Países Baixos, 1514-1564): anatomista. Um dos primeiros a dissecar o corpo humano para estudar anatomia , o que lhe valeu uma condenação pela Inquisição. Autor de De Humani Corporis Fabrica.
  • William Harvey (Inglaterra, 1578-1657): médico e anatomista. Juntamente com Miguel Servet é considerado um dos descobridores da circulação sangüínea.
  • William Shakespeare (Inglaterra, 1564-1616): poeta e dramaturgo. Expoente do teatro, é autor de vasta obra, principalmente tragédias e comédias. Entre elas Hamlet, Macbeth, O mercador de Veneza, Romeu e Julieta, Otelo, Rei Lear e Troilo e Cressida.

fonte: apostilas ETAPA

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Leitura da Semana

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Temos publicado sugestões de leitura sempre que  possível, os livros que aqui sugerimos é sempre para ajudar nas pesquisas sobre história enriquecendo e ilustrando da melhor maneira possível os assuntos abordados no blog.

Esta semana a sugestão vai para nossa leitora Mariana Manfrin, que nos enviou e-mail pedindo mais alguns títulos.

Esperamos que nossas sugestões agradem à Mariana.

 

Isaac Newton e sua maçã, de Kjartan Poskitt, ed. Companhia das Letras, 2001. Diz a lenda que Isaac Newton um dia se sentou à sombra de uma macieira e uma maçã lhe caiu na cabeça, o que o levou a descobrir a lei da gravidade. Só que a história é mais comprida e muito mais interessante.

Iluminismo, a revolução das Luzes, de Maria das Graças do Nascimento e Milton Meira do Nascimento, ed. Ática, 1998. Análise ampla e bem documentada do Iluminismo e de seus principais pensadores.

 

Sujo - Corrupção no Brasil, de Júlio Emílio Braz, ed. FTD, 1996. O drama de uma família que tem o pai acusado publicamente de fraude.

Semana que vem tem mais!

 

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Expoentes do Renascimento (parte II)

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  • François Rabelais  (França, 1483-1553): Humorista e satírico. Escreveu Pantagruel e Gargântua sob o pseudônimo de Alcofribas Nasier (anagrama de seu nome). Crítico de costumes.
  • Galileo Galilei, (Itália, 1564-1642): astrônomo e físico. Entre outros aspectos, concebeu as leis do movimento que, mais tarde, foram formuladas por sir Isaac Newton. Acusado de heresia, foi obrigado a abjurar  (renunciar, retratar)  suas teorias.
  • Gil Vicente (Portugal, 1470-1536): teatrólogo. As temáticas de suas peças revelam um momento de transição das concepções medievais para as renascentistas. Sua obra inclui autos, tragicomédias, comédias e farsas.
  • Giordano Bruno (Itália, 1548-1600): filósofo. Defendia a cosmologia de Nicolau Copérnico. Forçado a deixar a ordem dos dominicanos por causa de sua heterodoxia (oposto aos princípios de uma religião). Condenado pela Inquisição, foi queimado em praça pública.
  • Giorgio Vasari ( Itália, 1511-1574): artista e escritor. Além de extensa obra como pintor, escultor e arquiteto, escreveu uma monumental biografia dos artistas de sua época.
  • Giotto di Bondone (Itália, 1266-1337): arquiteto, escultor e pintor. Considerado como pintor pré-renascentista. Entre suas principais obras está O Juízo Final.

O Juízo Final, Giotto Bondone

 

  • Giovanni Battista Ramusio ( Itália, 1485-1577): historiador e geógrafo. Escreveu sobre os descobrimentos marítimos com informações históricas e geográficas.
  • Giovanni Boccaccio (Itália, 1313-1375): escritor. Autor de Decameron (c. 1350), no qual dez jovens aristocratas que fogem da peste que assolou Florença em 1348 instalam-se em um lugar idílico  e entretêm-se mutuamente contando, de cor, cem histórias variadas, desde idealistas até obscenas. A maioria relata trapaças e adultérios e é permeada por anticlericalismo. A obra fez do autor o grande prosador do Renascimento.
  • Giovanni Pico della Mirandola (Itália, 1463-1494): filósofo. Escreveu contra a astrologia e mostrou o relativismo das religiões. Perseguido pela Igreja. Uma de suas mais famosas obras é Da Dignidade do Homem.
  • Girolamo Fabrizio Aquapendente (Itália, 1533-1619): anatomista e embriologista. Estudou o fluxo sangüíneo e o desenvolvimento do feto em animais e no homem.
  • Girolamo Fracastoro (Itália, 1478-1553): médico. Afirmou que epidemias resultam da presença de seres invisíveis e transmissíveis. Escreveu sobre botânica, geografia, cosmologia e medicina.
  • Jan Van Eyck (Países Baixos, 1370-1440): pintor. Precursor da pintura a óleo. Obra: O Casamento dos Arnolfini.
  • Johannes Kepler (Alemanha, 1571-1630): astrônomo. Descobriu três importantes leis sobre o movimento dos planetas.
  • Leon Battista Alberti (Itália, 1404-1472): humanista, matemático, arquiteto e pintor.Expoente da arquitetura renascentista. Cidadão ativo de Florença. Escreveu o tratado Da Pintura.
  • Leonardo da Vinci (Itália, 1452-1519): pintor, arquiteto, escultor, engenheiro e anatomista. Uma das mais notáveis personalidades do Renascimento. Algumas obras (pinturas): Anunciação, Adoração dos Reis, A Virgem dos Rochedos, A Última Ceia, Mona Lisa.

A Virgem dos Rochedos, de Leonardo da Vinci

  • Félix Lope de Vega Carpio, (Espanha, 1562-1635): poeta e dramaturgo. Considerado o fundador do teatro na Espanha. é autor de extensa obra.
  • Lourenço Valla (Itália, 1407-1457): crítico. Defendeu posições contra o papado e a escolástica. Acusado de heresia.
  • Ludovico Ariosto (Itália, 1474-1533): poeta e teatrólogo. Autor de, entre outras, Orlando Furioso, obra na qual descreve as desventuras e paixão do herói por Angélica, uma princesa chinesa que o leva à loucura.
  • Luís Vaz de Camões (Portugal, 1525-1580): Escreveu o poema épico - Os Lusíadas - que descreve a expansão marítima portuguesa. Inspira-se em autores clássicos (Homero e Virgílio).

Amanhã será publicado a terceira parte de Expoentes do Renascimento.

Até amanhã a todos e voltem sempre. Obrigado pessoal!

fonte: Apostilas ETAPA.

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Expoentes do Renascimento (parte I)

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Os posts sobre este assunto serão divididos em 3 partes, serão publicados nos dias 27/28 e 29 de setembro.

Veja a lista de algumas personalidades mais notáveis do Renascimento.

Algumas dessas personalidades atuaram em múltiplas áreas. É o caso de Leonardo da Vinci.

  • Albrecht Dürer (Alemanha, 1471-1528): pintor e gravador. Reconhecido como um dos principais expoentes do Renascimento alemão. Entre suas pinturas destacam-se Adoração da Trindade, Adão e Eva e Os Quatro Apóstolos.
  • Ambroise Paré (França, 1517-1590): cirurgião: Frequentemente chamado de o "pai da moderna cirurgia", desenvolveu a técnica de ligar artérias e vasos (no lugar de cauteriza-los) para combater hemorragias em ferimentos.
  • Américo Vespúcio (Itália 1454-1512): navegador. Escreveu sobre o recém-descoberto Novo Mundo; este material foi publicado em 1507 pelo geógrafo alemão Martin Waldseemüller, que sugeriu que as novas terras fossem chamadas de "América" em sua homenagem.
  • Andrea Mantegna (Itália, 1431-1506): pintor e gravador. Entre suas obras, citamos as nove telas de Os Triunfos de Cesar e a gravura Batalha dos Deuses Marinhos.
  • Nicolau Copérnico (Polônia, 1473-1543): astrônomo, defendeu o sistema heliocêntrico, contrariando as doutrinas da Igreja.
  • Dante Alighieri (Itália, 1265-1321): escritor e poeta. Autor da Divina Comédia, cujo argumento é uma viagem ao Inferno, Purgatório e Paraíso acompanhada pelo poeta Virgílio. Escreveu também Monarquia. Considerado por alguns como pré-renascentista, escreveu sua obra em italiano e expôs os valores éticos do mundo medieval.
  • Donatello (Donato di Niccolò di Neto Bardi, Itália, 1386-1466): escultor. Considerado o maior escultor do início do Renascimento e um dos mais versáteis de todos os tempos. Entre suas obras, pode-se citar: David, Santa Maria Madalena, São João Batista, Judite e Holofernes.
  • Donato Bramante (Donato d'Angelo Lazzari, Itália, 1444-1514: arquiteto. Associa-se à construção da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
  • Erasmo Roterdã (Desiderius Erasmus, Países Baixos, 1466-1536): erudito. Expoente do Renascimento no norte da Europa. Em seu Elogio da Loucura (Encomium Moriae), criticou os valores da Igreja de sua época.
  • Eustáquio (Bartolomeo Eustachi, Itália, c.1500-1574): anatomista. Um dos fundadores da moderna anatomia, tendo descrito várias partes do corpo humano. Em Opuscula Anatomica ocupa-se dos rins, ouvidos (a trompa de Eustáquio foi assim chamada em sua homenagem), da circulação venosa e dos dentes.
  • Gabriele Falópio (Itália, 1523-1562): anatomista. Em Observationes Anatomicae (1561) apresenta observações originais sobre ossos, músculos, nervos e rins, assim como a descoberta das chamadas "trompas de Falópio" e de sua função.
  • Filippo Bruneslleschi (Itália, 1377-1446): arquiteto. Construtor de igrejas: a cúpula da Catedral de Florença foi uma de suas obras mais importantes.
  • Fra Angelico (frade) Giovanni da Fiesole, (Itália, 1387-1455: pintor. Há afrescos seus no Vaticano e no Convento de São Marcos, em Florença (no convento, A Anunciação. Era frade dominicano.
  • Fra Filippo Lippi também conhecido como Filippo del Carmine, (Itália, 1406-1469): pintor. Foi monge carmelita e produziu painéis e afrescos. Teve um filho (Filippino Lippi) que também se destacou na pintura. Algumas obras: Vida de São João Batista, A Coroação, Anunciação.
  • Francesco Guicciardini (Itália, 1483-1540): historiador. Republicano, escreveu obras histórias sobre a Itália e, em particular, sobre Florença.
  • Francesco Petrarca (Itália, 1304-1374): humanista e poeta. Divulgou obras de Cícero. Entre outras, escreveu Fragmentos de Poesia Vernácula, mais conhecidos como o Canzoniere

Amanhã tem mais, obrigado e bom domingo a todos.

fonte: apostilas ETAPA.

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Veja também...

Monte Rushmore

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O Monte Rushmore, é um gigantesco memorial construído nas montanhas Black na cidade de Keystone, Dakota do Sul (USA). É a maior escultura em montanha do mundo.

A idéia de criar a escultura em pedra maciça, foi de Doane Robinson, superintendente da Sociedade Histórica de Dakota do Sul, o objetivo era atrair o turismo para a cidade. Robinson compartilhou a idéia com muitas pessoas, mas foi o senador Peter Norbeck que fez acontecer.

Em 1927, o presidente americano Calvin Coolidge (1923-1929), autorizou e o escultor Gutzon Borglun executou o trabalho juntamente com 400 trabalhadores. A obra custou aos cofres americanos U$1.000.000,00. Foram necessários 14 anos dinamitando e esculpindo nas montanhas as faces dos homenageados.

A escultura é tida como um santuário da democracia norte-americana. Os presidentes  homenageados são:

George Washington  (1789-1797)   1º Presidente, comandou o Exército Revolucionário;

Thomas Jefferson    (1801-1809)   3º Presidente, autor da Declaração de Independência americana;

Abraham Lincoln      (1861-1865) 16º Presidente, restabeleceu a união e lutou contra a escravidão em solo americano;

Theodore Roosevelt (1901-1909) 26º Presidente, impulsionou a ecologia no país e foi o primeiro americano a receber o prêmio Nobel da Paz (1906.

  Escultura no Monte Rushmore

A escultura surpreende os visitantes por sua grandiosidade e magnitude. Para se ter uma idéia, somente o nariz de George Washington mede seis metros, a cabeça tem altura equivalente a um edifício de seis andares e a altura total da figura de Washington atingiria mais de 20 metros do queixo ao topete.

O trabalho foi executado primeiramente com dinamite, feito isso, foram utilizados cinzéis (instrumento cortante numa das extremidades, usado por escultores e gravadores), para remover o excesso da pedra, e finalmente usou-se os martelos pneumáticos para alisar a pedra e dar a impressão de "pele" das faces.

A poluição, as chuvas e o vandalismo estão ameaçando alguns   monumentos. Pensando nisso, cientistas escoceses estão usando scanners a laser para criar cópias em 3D das obras. As primeiras a ganhar versões reservas, são as esculturas do monte Rushmore que estão em avançado estado de decomposição.

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Endereço para contato

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Comunico aos leitores do HISTOBLOG que, a partir de hoje estou retirando o formulário de contato da barra lateral do blog. Tenho tido problemas com esse tipo de formulário, resolvi então apenas disponibilizar um endereço de e-mail para os interessados em manter contato com nossa equipe.

Para fazer contato envie um e-mail para histoblog_historiageral@yahoo.com.br ficaremos felizes em ajudar.

Valeu pessoal!

Uma boa semana para todos.

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Chegada da Família Real Portuguesa

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Integravam a família real portuguesa, a rainha-mãe D. Maria I, doente mental, viúva de D. Pedro III; seu filho, o príncipe-regente D. João, casado com a princesa espanhola D. Carlota Joaquina; e os filhos desse casal: D. Pedro, D. Isabel Maria, D. Miguel e D. Maria da Assunção.

 

D. Maria I, a rainha louca

 

Tendo ocorrido a invasão francesa em Portugal, comandada pelo general Andoche Junot, a família real portuguesa embarca para o Brasil em 29/11/1807. No dia seguinte, enquanto as tropas francesas tomaram Lisboa, os invasores viam muito longe, sumirem no oceano, as últimas velas da frota que conduzia a Família Real. Segundo os testemunhos da época, o embarque foi feito sob forte chuva, e os passageiros procuravam carregar tudo o que possuíssem de bens, temerosos dos saques que as tropas francesas certamente iriam fazer.

D. João e D. Carlota Joaquina

 

Acreditava-se que a fuga da família real era a única maneira de manter a dinastia portuguesa no controle da monarquia. Acomodaram-se cerca de quinze mil pessoas em quatorze navios, que foram acompanhados pela frota inglesa comandada pelo almirante inglês Sidney Smith.

Na altura das ilhas da Madeira a frota dispersou-se devido a uma tempestade. Uma parte dela dirigiu-se ao Rio de Janeiro, e outra parte em que estava D. João, atingiu Salvador em 22/01/1808.

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fonte: apostilas ETAPA

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Renascimento: Artes Plásticas

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As obras de arte do Renascimento retratavam uma nova maneira de ver o mundo terreno e de relacionar com ele. A valorização da vida neste mundo, a nacionalidade que surgia ligada às necessidades da burguesia levavam a um estudo da natureza, tentando entender o seu funcionamento, e também um desejo de retrata-las nas obras de arte. Isso já era feito na Baixa Idade Média pelo estilo gótico. Mas a expressão artística do Renascimento era um retrato do dinamismo da época: as figuras das artes plásticas movem-se mais livremente, com naturalidade de expressão, com elegância e ritmo, contrastando com a arte medieval, mais solene, rústica e simbólica.

As primeiras manifestações do Renascimento nas artes plásticas são detectadas por alguns especialistas já no século XIV (1300 a 1399), por isso esse período ficou conhecido como Trecento. Com presença de traços medievais a arte do período tinha base naturalista. Os artistas dessa época baseavam-se na realidade para produzir pinturas.

 Ambrogio Lorenzetti: Alegoria do Bom Governo, c. 1328. Palazzo Pubblico, Siena

Foi  no Quatrocento, isto é, no século XV (1400-1499), que o artista deixou de ser um simples artesão para se tornar profissional independente, graças ao aumento das encomendas de grandes obras de arte.

Esse foi um período de acumulação de experiências e de evolução nas artes que atingiu seu apogeu no final do século XV e nas primeiras décadas do século seguinte.

Em 1434 os Médici, família de grandes banqueiros, tomaram o poder em Florença, pela compra de serviços dos chefes militares mercenários, os condottieri. E foi essa família que "financiou" o Renascimento italiano no Quatrocento. Lourenço de Médici foi um grande mecenas da arte florentina. Incentivou o neoplatonismo, que preconizava a perfeição de qualquer ser e se refletiu nas artes plásticas, pois a perfeição implicava beleza suprema. A pintura do Quatrocento caracterizava-se pela leveza, graciosidade e liberdade de movimento. Para se tornar um grande artista, era preciso conhecer geometria, perspectiva e anatomia.

A anunciação, de Sandro Botticelli, 1489-1490.

O artista renascentista assinava seus trabalhos, ao contrário do artista do período medieval. Essa atenção sobre a pessoa do artista está perfeitamente afinada com o individualismo, outra característica do Renascimento.

Nos últimos anos do século XV, a concentração da riqueza de uma pequena camada da sociedade revoltou a população pobre que, sob a liderança de Savonarola, tomou o poder em Florença (1494-1498).

Savanarola, um monge místico, mandou queimar as obras de arte, que, para ele e para os revoltosos, nada significavam. Os grande artistas do Renascimento florentino partiram para Roma, que se tornou o novo centro das artes.

Roma tornou-se o grande dentro das artes do Cinquecento, isto é, no século (1500-1599). Júlio II, papa no período de 1502 a 1513, pretendia mostrar ao mundo a grandiosidade da cidade de Roma e, para isso, iniciou as obras da nova basílica de São Pedro, em 1506. Bramante, famoso arquiteto de Milão, foi o autor do projeto, um monumental edifício de 24.200 metros quadrados. A decoração ficou a cargo de Michelangelo e Rafael Sânzio.

 

Pietá, de Michelangelo, Basílica de São Pedro

 

A cúria papal tornou-se nesse período, uma verdadeira corte, digna do maior imperador do Ocidente. Os cardeais repetiam, em escala menor, o que acontecia no palácio papal. A forma de exteriorizar a riqueza e o luxo era pela encomenda de obras de arte, o que transformou o Vaticano em um dos maiores mecenas do Renascimento.

Mecenas: Mecenas foi um "ministro" de Otávio Augusto (Imperador de Roma), que viveu na passagem do século I a.C para o I d.C, Protetor de artistas e homens de letras, foi uma figura importante na política cultural do que ficou conhecido como "século de Augusto". Seu nome passou a designar os patrocinadores generosos dos artistas e sábios, protetores das letras, ciências e arte. Lourenço de Médici foi um grande mecenas do Renascimento.

Neoplatonismo: Corrente filosófica fundada por Amônio Sacas (século II), em Alexandria, e cujos representantes principais são o filósofo romano Plotino (204-270), em Roma, e os filósofos gregos Jâmblico (c.250-330), na Síria, e Proclo (410-485), em Atenas. Caracterizava-se pelas teses da absoluta transcendência do ser divino, da emanação e do retorno do mundo a Deus pela interiorização progressiva do homem. Essas concepções foram importantes durante a Idade Média e o Renascimento.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Antropocentrismo

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Uma característica marcante do Renascimento foi o antropocentrismo. A palavra anthropos vem da língua grega e significa homem ( no sentido de ser humano); assim sendo, antropocentrismo significa, literalmente, o homem como centro.

Durante a Idade Média, pode-se dizer que predominava o teocentrismo. A palavra theos também vem da língua grega e significa Deus: portanto, teocentrismo significa Deus como centro. Ou seja, toda a atenção do homem estava, na Idade Média, voltada para a fé, para a religião e para a vida após a morte. Não se valorizavam as coisas ditas "mundanas". A vida na Terra era considerada como uma passagem efêmera em direção à "vida eterna". Os homens, desde cedo, eram educados nesse credo. Todas as dificuldades e catástrofes eram pouco consideradas em virtude daquilo "que Cristo sofreu na cruz", e para tudo ocorria "por vontade de Deus". Logo não havia motivo para alterar a ordem das coisas. A grande mortandade provocada pela Peste Negra, pelas guerras e catástrofes naturais era vista como expressão da "vontade de Deus". Aqueles que se preocupavam com as coisas terrenas eram vistos pela sociedade como desqualificados e, afinal, marginalizados.

Com o Renascimento, o homem foi guindado para o centro das preocupações e ele próprio se esforça por tentar descobrir e desvendar o mundo que o rodeia. Estabelece-se uma nova relação entre os homens, a natureza e as questões religiosas. Talvez as coisas não ocorressem somente "graças a Deus": muitas ocorriam ou poderiam ocorrer graças à aplicação e determinação do homem resolver os problemas que a vida lhe representava. Desde então, uma verdadeira revolução viria a se operar na história da humanidade.

Veja também: O humanismo e o homem renascentista

fonte: apostolas ETAPA

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Haiti

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Haiti é o nome da parte ocidental da ilha de Hispaniola, que foi descoberta por Colombo em sua primeira viagem (1492). A parte oriental da ilha corresponde à atual República Dominicana.

Os espanhóis, preocupados com a ocupação do continente americano, não deram a devida atenção à ocupação da ilha, e esse fato foi aproveitado pelas potências marítimas que eram inimigas da Espanha na época. A parte ocidental da ilha oferecia bons refúgios para piratas e contrabandistas e era menos povoada que a pare oriental. Grupos de piratas instalaram-se no início do século XVII na ilha de Tortuga, próxima ao litoral norte-ocidental da ilha de Hispaniola. Tortuga, nessa época, era uma verdadeira "república livre" de piratas franceses. Aos poucos, estes passaram da ilha de Tortuga para a costa ocidental de Hispaniola, o atual Haiti.

A partir de 1640 instalaram-se colonos franceses nessa parte da ilha, consolidando o domínio francês na região. Enquanto a parte espanhola (oriental) da ilha entrava num processo de decadência, a parte francesa prosperou; na ocasião chamava-se Saint Domingue. No século XVIII tornou-se uma importante colônia de açúcar, café e cacau, produzidos por escravos africanos. Nas vésperas da independência, havia cerca de meio milhão de escravos africanos, entre 30 e 40 mil brancos e de 35 a 40 mil libertos negros ou mulatos.

A sociedade estava rigidamente dividida entre senhores e escravos, mas comportava rivalidades internas entre os dois grandes estratos sociais. Havia, por exemplo, rivalidades entre os "grandes brancos" (grands blancs) e os "pequenos brancos" (petit blancs). Os "grandes brancos" eram altos funcionários e grandes proprietários nascidos na França. Os "pequenos brancos" eram os brancos nascidos na colônia, chamados de crioulos, e imigrados compostos de artesãos, pequenos comerciantes, administradores de fazenda. Os "grandes brancos" desdenhavam os "pequenos brancos". Havia também rivalidade entre os negros libertos e mulatos em relação à grande massa de escravos.

fonte: apostilas ETAPA.

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Unificação da Itália

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Os movimentos pela unificação da Itália em 1848 fracassaram. Entretanto, esses movimentos se disseminaram pela população, criando um ideal nacionalista favorável à unificação. No sul da Itália, região basicamente agrária, o descontentamento provocava os camponeses, que viviam oprimidos por séculos de servidão: o poder concentrado nas mãos dos Bourbon ia sendo minado pelas freqüentes revoltas locais.

Os grupos radicais que lideraram os movimentos de 1848 foram passados para segundo plano. A iniciativa política no processo de unificação ficou com os grupos moderados, que pertenciam à Itália unificada sob uma monarquia constitucional. Os moderados eram liderados por Camilo Benso Cavour (1818-1861). chefe do gabinete de Vítor Emanuel II, do reino do Piemonte.

Entre os quatro reinos em que se subdividia a Itália, o mais importante e mais desenvolvido era o do Piemonte. Após o fracasso do movimento revolucionário, era o único capaz de levar adiante o processo de unificação. Nesse reino se desenvolveram, durante a primeira metade do século XIX, indústrias voltadas para o consumo dos pequenos proprietários rurais. Para a burguesia, a unificação significava a garantia de continuidade do desenvolvimento industrial e comercial. O nacionalismo nesse reino, portanto, estava ligado às necessidades de expansão do capitalismo, tal como na Prússia.

Buscando aliados para enfrentar a Áustria, Cavour entrou, ao lado da França e da Inglaterra, na guerra da Criméia, contra os russos, em 1855. Já em 1858 os resultados dessa participação se fizeram sentir: Cavour firmou com Napoleão III uma aliança, pela qual as tropas francesas auxiliariam o reino do Piemonte a libertar os Estados do norte da Itália do domínio austríaco; em troca, a França receberia a região de Nice e Sabóia, além de compensações financeiras e comerciais.

 

Em 1859 depois de lutar e vencer a Áustria, o reino do Piemonte conseguiu anexar a Lombardia, os ducados de Toscana, Parma e Módena e a parte setentrional dos Estados Pontifícios. Entretanto, a França teve de se retirar da guerra, e Veneza, uma das mais ricas cidades, permaneceu em mãos dos austríacos.

A partir de 1860, com o auxílio dos chamados "camisas vermelhas", comandados por Garibaldi, Fernando II, rei das Duas Sicílias, foi derrubado e, no dia 17 de março de 1861, Vítor Emanuel foi proclamado rei da Itália. Faltavam ainda territórios ao norte (Veneza), sob o domínio da Áustria, e as terras da Igreja, no centro. A tentativa de Garibaldi de transformar a Itália numa república foi considerada muito radical e deixada de lado.

A Itália apoiou a Prússia na guerra contra a Áustria, em 1866. Isso foi fundamental para forçar o governo dos Habsburgos a abandonar Veneza, pressionado pelo governo prussiano.

Em Roma, o papa, auxiliado pelas tropas francesas ainda resistia. Mas a guerra franco-prussiana obrigou essas tropas francesas a se retirarem, e o Exército italiano invadiu a cidade de Roma em 1870. Em julho do ano seguinte, a "Cidade Eterna" era proclamada capital da Itália, agora unificada.

O processo de unificação italiano caracterizara-se desde o princípio por uma atitude hostil à Igreja Católica, porque ela se colocava como obstáculo a sua complementação. Após a ocupação de Roma, as tensões entre a Igreja e governo italiano se agravaram. Essa crise só foi resolvida em 1929, pelas concordatas de Latrão, firmados entre o papa Pio XI e Mussolini.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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A pré-história na América

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O homem surgiu no continente africano. Depois, ocupou a Europa, a Ásia, a Oceania e a América.

Os primeiros homens que chegaram ao continente americano já eram da espécie Homo sapiens. De fato, não foram encontrados aqui fósseis de outras espécies do gênero Homo.

Todos os fósseis humanos encontrados têm menos de 15 mil anos. Isso indica que a espécie humana teria chegado ao continente em época relativamente recente.

Todavia, ainda não se conseguiu esclarecer com precisão como e quando isso teria ocorrido.

O fato é que a espécie humana ocupou praticamente todo continente, adaptando-se aos mais variados ambientes naturais: florestas equatoriais, regiões muito frias e muito quentes, altas montanhas e planícies, planaltos áridos, áreas costeiras.

A América, prolongando-se praticamente de um pólo a outro, apresenta as mais variadas latitudes, climas e coberturas vegetais. Nesse ambiente variado, o homem criou diversas formas de organização social e encontrou soluções para problemas singulares de sobrevivência. Quando os europeus aqui chegaram, há pouco mais de quinhentos anos, encontraram um mosaico de povos e culturas. Alguns tinham organizado impérios e erguido grandes cidades. Isso significa que, desde a chegada de primitivos caçadores nômades até a denominada descoberta da América pelos europeus, as sociedades que se desenvolveram no continente percorreram caminhos culturais próprios. A agricultura, por exemplo, uma das mais fundamentais descobertas do homem, surgiu na América de forma independente e alcançou, com os povos andinos, um altíssimo nível de desenvolvimento. O mesmo se pode dizer da cerâmica da tecelagem e de muitas outras conquistas culturais.

A origem do homem americano

Já há alguns anos, a hipótese mais aceita para a origem do homem americano é a que propõe que os primeiros grupos de caçadores pré-históricos teriam chegado à América, procedentes da Ásia, pelo estreito de Behring.

 Estreito de Behring. imagem: Google maps

No último período glacial havia, segundo os geólogos, um desnível de mais de cem metros em relação ao nível atual do mar. Vale dizer que o Alasca era ligado à Sibéria, permitindo a passagem de animais e homens de um continente para outro por terra firme.

Esse mesmo frio, formando imensas geleiras continentais, manteve bloqueado o caminho para o sul entre aproximadamente 27 mil e 13 mil anos atrás.

Por volta dessa última data, a região a leste das Montanhas Rochosas, na América do Norte, já estava povoada por exímios caçadores, conhecedores de uma eficiente técnica de preparo de artefatos de pedra (cultura de Clóvis). Essas técnicas líticas seriam semelhantes às usadas na Sibéria, indicando a procedência desses primitivos povoadores.

Todavia, não está descartada a hipótese de migrações anteriores à referida glaciação. Em favor dessa teoria, existem artefatos mais primitivos do que os da denominada cultura de Clóvis, com datas mais antigas, de acordo com os testes de carbono 14.

Novos métodos de investigação tem permitido levantar dados e questões que, sem negar a hipótese da origem do homem americano, apontam para um quadro mais complexo no processamento de povoamento da América.

O professor Walter A. Neves, do Departamento de Biologia da Universidade de São Paulo e do Departamento de Ecologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, publicou, no número 86 da revista Ciência hoje, um artigo no qual faz um balanço dos atuais conhecimentos sobre a questão da origem do homem americano e do processo de povoamento da América.

Esses conhecimentos estão baseados em métodos diferentes, permitindo o cruzamento de resultados para verificar até que ponto eles tomam a mesma direção e o que podem significar as conclusões divergentes.

As informações deste texto estão baseadas principalmente no referido artigo.

Os códigos genéticos

Os estudos sobre a composição genética dos indígenas americanos, realizados desde a década de 1950 e que se tornam cada vez mais sofisticados, apontam para uma origem exclusivamente asiática do homem americano. Segundo esses mesmos estudos, a ocupação teria ocorrido no sentido norte-sul.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único

Technorati Marcas: pré-história,américa,origem,homem,americano,código genético.

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O Estreito de Behring

O Estreito de Behring é um estreito entre o Cabo Dezhnev, o ponto extremo oriental do continente asiático e o Cabo Prince of Wales, o extremo ocidental do continente americano, com cerca de 85 km de largura e uma profundidade de 30–50 m. O estreito liga o Mar Chukchi (parte do Oceano Ártico), no norte, com o Mar de Behring (parte do Oceano Pacífico), no sul. Tem o nome do explorador Vitus Jonassen Behring, nascido na Dinamarca e de nacionalidade russa, que atravessou o estreito em 1728. As Ilhas Diomedes situam-se exatamente no meio do Estreito Behring. Durante as últimas glaciações, com a recessão da água dos oceanos, a área do estreito transformou-se numa ponte natural entre a Ásia e as Américas, denominada atualmente Ponte Terrestre de Behring, por onde poderiam ter chegado à América os povos que primeiro a colonizaram. Sugestões foram feitas para a construção de uma ponte sobre o Estreito de Bering, entre o Alasca e a Sibéria, aclamada por alguns como a Ponte Intercontinental da Paz, e, alternativamente, para a construção de um túnel sob o estreito.

fonte: google maps

 

Focos de tensão e Crises Internacionais

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Existem vários focos de tensão internacional que contribuíram para o desencadeamento da I Guerra Mundial, dos quais podemos destacar os seguintes:

  • Conflito franco-alemão: devido à questão da Alsácia-Lorena. Essa região, que pertencia à França, fora anexada pela Alemanha ao término da Guerra Franco-Prussiana. Os franceses alimentavam um revanchismo contra a Alemanha, para voltar a ter sob sua soberania a Alsácia-Lorena;
  • Conflito ítalo-austríaco: devido à questão da Itália irredenta, que eram regiões  de população italiana, ao norte da península, que estavam sob a soberania austríaca. Os italianos alimentavam um ultranacionalismo contra a Áustria para tornar aquelas regiões parte da Itália;
  • Crise do Marrocos (1905-1906): entre a França e a Alemanha. A Alemanha tentou impedir a ação francesa no Marrocos e teve de curvar-se aos resultados da Conferência de Algeciras (1906), que significou, entre outros aspectos, uma derrota para a diplomacia alemã;
  • Crise balcânica (1908): a Bósnia e a Herzegóvina estavam sendo administradas pela Áustria-Hungria desde 1878, embora nominalmente fizessem parte do Império Turco. Em 1908, a Áustria-Hungria anexa esses territórios ao seu império, provocando protestos da Sérvia, tornando mais agudo o pan-eslavismo (união dos eslavos). A Sérvia não teria condições de enfrentar sozinha  a Áustria-Hungria, necessitaria do apoio russo. Por sua vez, o Império Russo voltava suas ambições para o controle do sul da região, na intenção de estender seus domínios aos estreitos de Bósforo e Dardanelos, que faziam parte do território turco.

Neste momento, como o Império Russo não se encontrava em condições de arcar com uma guerra, recuou, assim como os sérvios. Foi uma vitória para o Império Austro-Húngaro, vitória esta que causou um amargo ressentimento entre os sérvios, que passaram a aguardar uma oportunidade para a vingança contra os austríacos, contando com o apoio do Império Russo;

  • Crise de Agadir (1911): novo conflito franco-alemão no Marrocos. Os alemães  exigem compensações dos franceses para que estes possam exercer seu "protetorado" sobre o Marrocos. Vitória política alemã;
  • Guerra Turco-italiana (1911); a Itália tirou vantagem da crise de Agadir (o Marrocos nominalmente pertencia ao Império Turco e efetivamente era dominado pela França) e exigiu Trípoli (Líbia) ao Império Turco. Embora houvesse protestos contra a ação italiana, as potências não interferiram e consideraram fato consumado;
  • 1ª Guerra Balcânica: Bulgária, Sérvia, Montenegro e Grécia lutavam contra a Turquia pela autonomia da Macedônia. Como a Bulgária desejava a maior parte do que restara do Império Turco na Europa, isto deu origem  à 2ª Guerra Balcânica;
  • 2ª Guerra Balcânica: Sérvia, Montenegro, Grécia, Romênia e Turquia contra a Bulgária.

Todas estas crises mal resolvidas foram fatores que contribuíram significativamente para o desencadeamento da I Guerra Mundial.

Fonte: apostilas ETAPA

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Os Caminhos para a Primeira Guerra Mundial

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Para muitos que viveram nos países da Europa Ocidental entre 1871 e 1913, aquele foi um período sem paralelo, de paz, progresso e esperanças. Havia um sentimento difundido de que a humanidade tinha ganhado a batalha da civilização, de que os temores da pobreza e da ignorância pertenciam a um passado enterrado. Seus contemporâneos chamavam o período de "Era do Progresso". Mas sob essa calmaria, havia uma turbulência cujo resultado foi a eclosão da I Guerra Mundial. O chamado período da "Paz Armada".

Sistemas de Alianças e Crises Internacionais

Enquanto a superfície da vida européia parecia prometer muito para a perpetuação da paz, havia forças poderosas orientadas no sentido da guerra. As principais eram o nacionalismo, o imperialismo e o militarismo. O conflitante sistema de alianças, os problemas não resolvidos nas negociações internacionais, o conceito de soberania nacional ilimitada, tudo isso fez com que um acidente de pequena proporção fosse o estopim para uma grande catástrofe. Os governos das nações eram sensíveis às considerações sobre "prestígio" e "honra", da mesma forma como eram os homens daquela época, que, por iguais razões, iam a duelo. Todos os estadistas tinham receio de que alguma potência rival pudesse tomar uma parte do território ou formar uma coalizão, ou que seu país fosse ignorado na definição de alguma "questão européia".

Montagem do Sistema de Alianças

Até o ano de 1905, as desconfianças mútuas entre as seis grandes potências - Inglaterra, Alemanha, Áustria-Hungria, França, Rússia e Itália - evitaram um claro alinhamento em dois blocos, e dessa forma tornavam improvável uma guerra generalizada. Após 1905, há uma cristalização do sistema de alianças: França, Rússia e Inglaterra formam a Tríplice Entente; Alemanha, Áustria-Hungria e Itália formam a Tríplice Aliança, sendo que essa última ocupa uma posição ambígua. Depois dessa separação da Europa em dois campos armados, incidentes e crises tornaram-se cada vez mais perigosos. Uma série de crises ocorreu durante os anos de 1905-1914 e, embora em cada caso a guerra tenha sido evitada, um crescente rancor acompanhava cada derrota diplomática, enquanto a arrogância crescia em cada vitória. Os perdedores resolviam não mais serem pegos e os ganhadores aumentar suas vantagens tanto quanto possível.

fonte: Apostilas ETAPA

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A unificação alemã

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A contra-revolução, articulada pelos setores reacionários tanto da Áustria quanto da Prússia e da Itália, esmagou temporariamente as manifestações em favor das unificações alemã e italiana.

No caso da Alemanha, o desenvolvimento industrial da região e o crescimento dos Estados alemães encontravam obstáculos para seu avanço na fragmentação política. Para a indústria, a unificação significava um mercado de grandes dimensões, capaz de sustentar seu desenvolvimento e de garantir a proteção governamental contra a concorrência inglesa. Alguns setores da aristocracia sonhava com a construção de um poderoso Império Alemão, governado por uma casa imperial forte. Outros setores, no entanto, temiam perder seus poderes locais, no caso de uma unificação.

Frustrada a tentativa de unificação pela revolução, a única saída era que a Prússia, o mais poderoso Estado germânico, liderasse um processo de unificação sob a coroa de um monarca prussiano.

Em 1834, sob a liderança do governo prussiano, havia se formado o Zollverein,(União Aduaneira, com a participação dos vários Estados alemães, exceto a Áustria), unificando o mercado de vários Estados alemães. Beneficiadas por essa ampliação de mercado, as indústrias prussianas tiveram um período de grande crescimento e desenvolvimento. Na década de 1860, surgiram os primeiros grandes centros urbanos-industriais alemães.

Com a morte de Frederico Guilherme IV, subiu ao trono da Prússia Guilherme I, que nomeou como primeiro-ministro Otto von Bismarck, o grande artífice da unificação alemã. Bismarck, membro da aristocracia prussiana, era um político conservador, partidário de um regime monárquico forte e concentrado nas mãos do rei.

Sua política interna tinha dois objetivos: a unificação do território alemão por uma extensa rede ferroviária que pusesse em contato direto todas as regiões de um futuro império e a modernização do exército. A frase de Bismarck pode resumir o espírito de seu projeto: a unificação da Alemanha será feita a ferro e sangue.

Esses objetivos favoreceram o desenvolvimento industrial da Prússia, já que as estradas de ferro e o novo armamento do Exército constituíram formidável mercado consumidor para as indústrias siderúrgicas e metalúrgicas alemãs.

Otto von Bismarck

 

Para conseguir a unificação da Alemanha sob a autoridade do rei da Prússia, Bismarck se aproveitou das rivalidades existentes entre as grandes potências da Europa: a Inglaterra e a Rússia. Em 1864, aliou-se à Áustria numa guerra contra os dinamarqueses que dominavam os ducados de Holstein e Schleswig, no norte da Alemanha. Schleswig passou para o domínio da Prússia e Holstein ficou com a Áustria.

Em 1866, o Exército prussiano avançou sobre Holstein. A Áustria estava envolvida numa guerra contra o reino do Piemonte, na Itália, e preocupada com um iminente insurreição húngara. Por isso assinou uma paz desvantajosa, dando à Prússia o controle de todos os territórios do norte da Alemanha.

Essa guerra contra a Áustria também consolidou a autoridade da Prússia sobre os territórios do norte da Alemanha que haviam participado da guerra. Em 1867 a Prússia criou a Confederação Germânica do Norte, cujos Estados membros aceitaram a autoridade do rei da Prússia.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Um ano na blogosfera

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Visite o [Ferramentas Blog]

O lema do Marcos Lemos, criador do Ferramentas Blog,  é qualidade, seriedade e honestidade.

Marcos Lemos

O Ferramentas está completando um ano de vida, e, neste ano posso afirmar que aprendi muito lendo os artigos e tutoriais, assistindo aos vídeos que são disponibilizados no blog, sempre com muita qualidade, sempre de maneira inteligente e de fácil entendimento.

Fico feliz em fazer parte dos muitos leitores desse blog que, na minha humilde opinião é o melhor de seu nicho.

Fica aqui registrada minha gratidão, pois sem as orientações e ajuda do [Ferramentas Blog] eu não conseguiria realizar muitas tarefas,  em meu blog.

Hoje tenho uma boa visitação, tenho meus leitores fiéis, e também novos leitores se apresentando a cada dia.

FELIZ ANIVERSÁRIO, [Ferramentas Blog]

Desejo muitos anos de vida e  muito SUCESSO!

 

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Revolução na Alemanha, na Áustria e na Itália

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Os acontecimentos de fevereiro de 1848 na França desencadearam um processo revolucionário em grande parte da Europa. O período dessas revoluções, que se estendeu de 1848 a 1849, ficou conhecido como "primavera dos povos". A luta contra o absolutismo, que ainda predominava na maioria dos países europeus, foi um dos principais alvos dos movimentos revolucionários. Some-se a isso o crescimento da classe operária, que já começava a aderir às idéias socialistas e anarquistas. No entanto, um dos fatores que mais influenciaram as revoluções de 1848 na Europa foi o nacionalismo. Isso porque impérios, como o Austríaco e o Russo, dominavam outras nacionalidades. A Polônia (pelo menos grande parte dela), por exemplo, fazia parte do Império Russo, e a Hungria fazia parte do Império Austríaco. Nada mais natural que esses povos tentassem criar seus próprios Estados. Tanto na Alemanha como na Itália, a luta será por uma unificação política.

A Alemanha e a Itália, tal como as conhecemos hoje, não existiam na primeira metade do século XIX. No caso alemão, o que existia era uma Confederação de Estados Alemães. Dessa Confederação fazia parte vários pequenos Estados - monarquias, ducados, cidades independentes. Mas dela fazia parte também grandes Estados, como a Prússia e a Áustria. Não havia, porém, um Estado alemão com governo unificado. Mas, pelo menos na confederação, havia uma identidade entre os povos alemães.

A presença da Áustria na Confederação aumentava os já inúmeros problemas existentes entre os Estados alemães. A Áustria era o centro de um grande império que dominava outros povos que não eram alemães.

Havia portanto, uma acirrada disputa entre a Áustria e a Prússia pela hegemonia alemã. A Itália, na década de 40 do século XIX, estava bem dividida em vários Estados, entre eles, ao norte, o Estado autônomo do Piemonte. Lombardia e Veneza estavam sob o domínio da Áustria. Ao sul, o reino das Duas Sicílias tinha um regime absolutista feudal, controlado pelos Bourbon. No centro, os Estados Pontifícios, controlados despoticamente pelo papa.

A Prússia saiu na frente na corrida pela liderança alemã. Em 1834, foi formada uma União Aduaneira, com a participação dos vários Estados alemães, exceto a Áustria. Esse acordo, chamado em alemão Zollverein, unificou uma região habitada por cerca de 25 milhões de pessoas, incentivando atividades comerciais e industriais.Quando Frederico Guilherme IV subiu ao poder na Prússia (1840), havia esperanças de liberalização entre a burguesia prussiana. Mas os impostos aumentaram e, para piorar a situação, uma praga destruiu vastas plantações de batata.

A notícia de levante popular na França gerou um movimento de protesto, com grande participação de trabalhadores em todo o sul da Alemanha. A nobreza teve de fazer concessões, admitindo ministérios compostos por membros da burguesia, e não só da nobreza latifundiária.

Em Viena (Áustria), o levante tomou proporções maiores. Em 13 de março de 1848, as ruas da cidade amanheceram cobertas de barricadas. O imperador prometeu a promulgação de uma constituição e foi obrigado a demitir  o todo-poderoso ministro Metternich, o responsável pela política anti-revolucionária na Europa. Os povos dominados pela Áustria, incentivados pela rebelião de Viena, iniciaram movimentos de independência: os tchecos proclamaram a independência da Boêmia, na Hungria iniciou-se um levante, e a população de Veneza, no norte da Itália, armou-se para combater o Exército austríaco.

Em Berlim, toda a população se levantou contra as tropas reais, em 5 de março de 1848, o Exército reprimiu violentamente uma manifestação pacífica de operários.

No entanto, a revolução foi vencida em todos os lugares onde se manifestou.

Na Prússia, a debilidade da burguesia alemã e seu receio de se aliar às forças populares na luta contra os conservadores permitiram que estes últimos se articulassem e preparassem a contra-revolução em Viena, na Hungria, em Frankfurt. A Rússia prestou grande ajuda aos reacionários.

Na Itália, já havia por toda parte movimentos clandestinos de características liberais e com projetos de unificação. O mais famoso deles foi o movimento Jovem Itália, de Mazzini, um político liberal-radical. E, no norte, o rei de Piemonte desafiou a dominação austríaca, mas também, como no resto da Europa, o movimento foi derrotado.

As lutas, na Itália e na Alemanha, não cessaram. Mas tomarão o rumo da unificação por outras vias.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Revoluções na França: 1830 e 1848

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Depois da queda de Napoleão, a dinastia dos Bourbon foi restaurada na França. O rei Luís XVIII estava à frente de uma monarquia parlamentar. O poder legislativo era composto por duas câmaras, mas somente pouco mais de 200 mil pessoas tinham o direito de escolher os deputados.

Luís XVIII 

De modo geral, a política dessa monarquia atendia aos interesses de uma ínfima parcela da alta burguesia e da nobreza. Antigos revolucionários e também partidários de Napoleão eram perseguidos. Um grupo de extrema direita, conhecido pelo nome de ultra-realista, pretendia a restauração do absolutismo. Apesar disso tudo, a situação econômica da França era boa. As indústrias e as manufaturas cresciam, o mesmo acontecendo com o comércio e a agricultura.

Com a morte de Luís XVIII, em 1824, subiu ao trono o conde de Artois, com o título de Carlos X. Apoiado por setores ultraconservadores, passou a restaurar os antigos privilégios da aristocracia. No entanto, a burguesia procurou reagir a tais medidas se agrupando em torno de O Nacional, jornal moderado que veiculava ideais liberais.

Quando, em 25 de julho de 1830, Carlos X suprimiu a Constituição, a população de Paris se rebelou, e o monarca foi obrigado a se refugiar na Inglaterra. Diante da possibilidade de se instaurar uma república, a burguesia francesa conservadora preferiu uma monarquia parlamentar. Daí a escolha para rei da França do duque de Orleans, Luís Filipe, apoiado pelos grandes banqueiros.

Carlos X 

O governo de Luís Filipe se caracterizou pela restrição ao direito de voto, o que garantiu a manutenção do poder da aristocracia financeira, isto é, os banqueiros, os grandes proprietários de ferrovias e minas, os reis da bolsa de valores e a parte mais rica dos grandes proprietários de terra.

Os demais setores da burguesia, juntamente com a pequena burguesia, os camponeses e os trabalhadores urbanos opunham-se ao chamado governo dos banqueiros. Nessa época, havia um constante déficit nas contas do governo, que recorria a empréstimos junto aos banqueiros. Os altos juros de tais empréstimos eram pagos com impostos arrecadados da população.

A Revolução de 1848 e a Segunda República francesa

O governo de Luís Filipe atendia os interesses de uma pequena parcela da população. Os avanços na indústria eram pequenos, prejudicando a economia como um todo. A situação piorou quando, em 1845 e 1846, uma praga desconhecida atacou as plantações de batata, que era o principal alimento popular. A fome rondava os lares da França. Alto custo de vida: aumento do preço da batata, estagnação das indústrias e do comércio.

Esse quadro geral de crise originou uma campanha contra a política do governo. A proibição de manifestações políticas levou a oposição a organizar reuniões na forma de banquetes para enganar as autoridades. Nessas reuniões políticas era discutida a crise e se propunham formas de ação.

Luís Filipe I

Manifestações populares realizadas no dia 22 de fevereiro de 1848 contrariaram as medidas repressivas do governo. A Guarda Nacional convocada para reprimir as manifestações aderiu à população. Depois de dois dias de lutas pelas ruas de Paris, Luís Filipe fugiu, em 24 de fevereiro de 1848.

Foi formado um governo provisório que, sob pressão dos grupos republicanos apoiados pela pequena burguesia e pelos trabalhadores em geral, proclamou a República, em 25 de fevereiro.

Do governo provisório participavam todas as frações da sociedade: de monarquistas que se opunham à dinastia de Orleans ao proletariado, passando por todas as camadas da burguesia.

Entretanto, as eleições para a Assembléia Constituinte, de abril de 1848, deram vitória aos deputados moderados do Partido Republicano, apoiados pela pequena burguesia e pelos camponeses proprietários das províncias. Dessa forma, com uma Assembléia Constituinte de maioria republicana e contrária às propostas  revolucionárias dos candidatos operários, terminou a primeira fase da revolução de 1848, quando, por curto espaço de tempo, os interesses operários estiveram representados no governo francês.

O controle da Assembléia Constituinte permitiu à burguesia pôr fim às pequenas conquistas do proletariado, aumentando o desemprego em Paris. Para impedir as manifestações dos trabalhadores foi formada a chamada Guarda Móvel, constituída por representantes da pequena burguesia, dos camponeses e de desocupados.

Nas eleições realizadas em 10 de dezembro de 1848, foi eleito para presidente da República Luís Napoleão Bonaparte, sobrinho do antigo imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte.

O Segundo Império francês

Luís Bonaparte, como presidente, estava em constante atrito com o Parlamento. No dia 9 de dezembro de 1851, apoiado pelos proprietários rurais, por setores marginais da pequena burguesia, organizados numa sociedade chamada Dez de Dezembro, e pelo exército, Luís Bonaparte dissolveu a Assembléia e se proclamou presidente por dez anos. No ano seguinte, proclamou-se imperador.

Napoleão III, como passou a ser conhecido, era apoiado pelos pequenos camponeses, que tinham na lembrança a figura de Napoleão I, o grande benfeitor do campesinato.

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