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A expansão territorial no Brasil

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A pecuária e o povoamento do sertão

A criação de gado surgiu para atender às necessidades do engenho e realizava-se dentro de seus limites. Servia, basicamente, para fornecer alimentos e couro, que era utilizado nos instrumentos de trabalho, além de animais de tração. O crescimento  do mercado açucareiro exigia o aumento da produção e a conseqüente ocupação das terras disponíveis. O gado, que até esse momento coexistia com as demais atividades do engenho, foi deslocado para outras áreas para ceder lugar à cultura de cana-de-açúcar.

A primeira fase da expansão territorial teve seu ponto de partida nas capitanias da Bahia e de Pernambuco. Segundo textos da época, como, por exemplo, o do cronista Antonil, foi principalmente em Pernambuco que os vaqueiros seguiram o curso dos rios em busca de pastagens para o gado. Ainda segundo esse cronista, o sertão, região de criação de gado, estendia-se desde Olinda, seguindo por todo o curso do rio São Francisco.

O avanço dos vaqueiros não se fez pacificamente, pois encontrou muitas vezes feroz resistência dos índios. Essa resistência, foi em parte vencida com o auxílio dos bandeirantes paulistas, já habituados à guerra de apresamento dos indígenas. Muitos desses bandeirantes acabaram fixando-se no Nordeste. O gado e o vaqueiro foram para terras cada vez mais distantes onde surgiram feiras de gado para a sua comercialização.

Foi somente com a descoberta de ouro, no final do século XVII, que a pecuária se desvinculou da dependência exclusiva da economia açucareira. A partir dessa época, os vaqueiros avançaram pelos sertões, criando, ao lado dos currais de gado, pequenos povoados e aldeias, ocupando o interior dos atuais estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, etc.

Em direção ao norte

Quando Filipe II da Espanha se tornou rei de Portugal, por meio das Coroas Ibéricas, a situação política na Europa era bastante instável. Filipe II intervinha nas lutas religiosas da França, esperando enfraquecer a monarquia vizinha.

Na América, principalmente no Brasil, os franceses  continuavam suas tentativas de colonização. Os espanhóis esperavam enfraquecer ainda mais os franceses, combatendo-os onde eles estivessem ameaçando suas colônias.

Os colonos luso-brasileiros foram os responsáveis pela luta  e expulsão dos franceses. E nisso tinham seus interesses. Queriam, além de conservar a posse das terras e da mão-de-obra indígena, necessárias à produção, afastar a ameaça que os índios representavam aos engenhos da região. Os franceses, por seu lado, procuravam fazer alianças com as tribos indígenas inimigas dos portugueses.

A conquista do Nordeste e da Amazônia

A região do atual Sergipe tinha uma importância estratégica, pois permitia a ligação por terra entre as capitanias da Bahia de Todos os Santos e de Pernambuco. Até 1590, os índios foram dominados, e a região efetivamente conquistada. Os colonos luso-brasileiros prosseguiram seu avanço. Moveram violenta guerra aos franceses e seus aliados indígenas, empurrando-os cada vez mais para o norte e consolidando o domínio sobre as novas regiões.

Mas, a situação ficou muito difícil no Maranhão, onde os franceses pretendiam instalar uma colônia, efetivando a experiência que não dera certo no Rio de Janeiro. Em 1612, o francês La Ravardière fundou São Luís, nome dado à cidade em homenagem ao rei francês, que seria a capital da chamada  França Equinocial.

Era no tempo da União das Coroas Ibéricas, e portugueses e espanhóis trataram de expulsar os invasores.

Todavia, com o auxílio dos Tupinambá, os franceses resistiram durante três anos  ao assédio das forças conjuntas de colonos portugueses e espanhóis. Em 1615 com ajuda de uma poderosa força espanhola, os colonos desalojaram e expulsaram os franceses do Maranhão.

A tendência natural era prosseguir as conquistas adentrando a Amazônia. A colonização dessa região se concretizou por volta de 1630, depois que a exploração de plantas medicinais e aromáticas, conhecidas como "drogas do sertão", tornou-se economicamente rentável. Além das drogas do sertão, a região oferecia grandes possibilidades para a captura e escravização de índios.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Leia Também:  A colonização do Sul

O governo de Mauricio de Nassau

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Para administrar as novas posses, a Companhia das Índias Ocidentais enviou para o Brasil o conde João Maurício de Nassau-Siegen, militar culto. Ele ocupou durante o período em que esteve no Brasil, o cargo de governador-geral e era assessorado por três membros da Companhia das Índias Ocidentais.

João Maurício de Nassau-Siegen

 

Já no início de sua administração, Nassau procurou, simultaneamente, consolidar a posição militar das posses holandesas e garantir o fornecimento de escravos. O primeiro objetivo foi atingido com a fundação de um forte nas margens do rio São Francisco. O segundo se efetivou com a tomada de importantes regiões fornecedoras de escravos na África. Mantendo um bom relacionamento com os senhores de engenho, Nassau deu créditos para a reativação da produção do açúcar. Rapidamente, o fornecimento foi restabelecido e a Holanda voltou a distribuir o produto na Europa.

A acumulação de riquezas da Companhia das Índias Ocidentais refletia-se na administração e na reconstrução de Recife, a capital do Brasil holandês. Nassau teve a habilidade de convidar alguns senhores de engenho para participar da administração.  Não lhes deu cargos importantes, mas não ignorava suas reivindicações. Manteve sempre uma tolerância religiosa, sem obrigar os colonos luso-brasileiros a converterem-se ao protestantismo dos holandeses.

Procurando compreender o Brasil, o calvinista intelectual João Maurício de Nassau mandou vir da Holanda 46 estudiosos, pintores e cientistas para estudar e registrar as características da terra. Nassau teve a curiosidade despertada pela rica fauna e pelas belezas naturais da região. Os holandeses foram pioneiros nesse tipo de estudo sobre o Brasil. Os pintores Frans Post e Albert Eckhout deixaram belíssimas pinturas da colônia holandesa nordestina. Os cientistas estudaram doenças tropicais e sua possível cura. O primeiro observatório astronômico das Américas foi construído em Recife. Maurício de Nassau tentou ainda dar maior autonomia econômica à colônia para não depender em demasia do mercado externo.

Toda essa relação harmônica entre holandeses e senhores de engenho luso-brasileiros não sobreviveu às transformações ocorridas na Europa.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Outro Parceiro do HISTOBLOG

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O HISTOBLOG, abre mais uma parceria, o novo parceiro é o Instituto Progredir.

Veja algumas considerações feitas por seu criador:

O Instituto tem o objetivo de publicar conteúdos gratuitos sobre Crescimento Pessoal e Profissional.
Ele congrega vários colaboradores que voluntariamente divulgam seus textos, cursos, materiais, palestras e toda sorte de materiais educativos para que nossos leitores possam desfrutar de conteúdo enriquecedor e de qualidade.
Além disso, o Instituto Progredir promove eventos por todo o país, objetivando levar de forma mais direta os conteúdos de seus orientadores através de palestras, workshops, cursos, etc.

A parceria está selada, o HISTOBLOG agradece e deseja ao  novo parceiro muito sucesso!

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A invasão holandesa em Pernambuco

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Em fevereiro de 1630, navios e canhões holandeses entraram de novo em águas brasileiras, dessa vez para invadir Pernambuco, na época o maior produtor mundial de açúcar.

Os holandeses desembarcaram no litoral pernambucano e conquistaram Olinda e Recife com relativa facilidade. O então governador Matias de Albuquerque  retirou-se para o interior com homens e armas e lá fundou o Arraial do Bom Jesus, um forte de onde deviam partir os ataques aos invasores.

Assim como a invasão da Bahia, os lusos-brasileiros adotaram a guerra de emboscadas, impedindo os holandeses de penetrar nas terras onde estava a maioria dos engenhos. A resistência, no entanto, não conteve o avanço dos holandeses, que chegaram a receber apoio de moradores da região. Estes colaboravam com os holandeses esperando, com isso, livrar-se do domínio português.

Domingos Fernandes Calabar, um profundo conhecedor da região, foi um deles. Documentos portugueses dizem que ele forneceu informações importantes para os holandeses.

Durante os combates que se seguiram, os holandeses conseguiram várias vitórias, conquistando inclusive o Arraial do Bom Jesus. Diante disso, o líder da resistência luso-brasileira, Matias Albuquerque, mandou incendiar os canaviais à sua volta e retirou-se para Alagoas. Antes, porém, conseguiu prender Calabar e mandou executa-lo.

Segundo alguns historiadores Calabar foi executado por ter "traído os luso-brasileiros". Para outros, como Evaldo Cabral de Mello, a execução foi o que hoje se chama em linguagem policial de "queima de arquivo". Calabar sabia demais...

Nas terras dominadas pelos holandeses era comum ver plantações queimadas, gado morto, engenhos abandonados, escravos fugindo para um lugar que viria a ser conhecido como Quilombo dos Palmares. Os diretores da Companhia das Índias Ocidentais decidiram reconstruir os engenhos com o objetivo de voltar a ter lucro com o açúcar brasileiro. Para liderar esse projeto, enviaram ao Brasil em 1637 o conde João Maurício de Nassau-Siegen,  com o título de governador-geral.

BOULOS JUNIOR, Alfredo. coleção: História Sociedade e Cidadania. ensino fundamental.

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Vamos doar sangue galera!

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Foi iniciada a  campanha DOE MAIS QUE UM CLIQUE, essa campanha tem como objetivo a doação de sangue aos bancos de sangue dos hospitais do Brasil.

Quem deu o pontapé inicial foram, o Edney Souza do InterNey.Net  e o Marcelo Vitorino, o  "Urso", co-fundador do Inblogs ,  os dois maiores portais de blogs do Brasil, a idéia nasceu de um pedido que o Urso recebeu, para que ele fosse doar sangue, pois pai  de um amigo estava hospitalizado e necessitando da doação.

Desde então o Edney Souza e o Urso tiveram a idéia de criar a campanha,   estão organizando e fazendo a divulgação.

A idéia não é apenas fazer com que os blogueiros brasileiros divulguem a campanha em seus blogs, e sim que como eles dizem: "Que as pessoas tirem a bunda da cadeira"  e façam a doação realmente.

O Urso tem verdadeiro pânico de agulhas, mas foi ao hospital 9 de Julho em São Paulo fazer a sua parte. 

 

foto divulgação: Urso e Edney Souza na sala de hematologia do hospital 9 de Julho

Veja algumas palavras dos dois amigos e organizadores da campanha:

"Não queremos o dinheiro de vocês, não temos interesse nos seus cliques, o que precisamos é que vocês se mexam, que doem sangue! Quem tiver blog, que doe e escreva sobre a iniciativa, quem tiver empresa, que mobilize seus funcionários para doação e quem não puder doar, que engaje alguém na causa!"

Quem quiser participar  CLIQUE AQUI  e conheça os detalhes.

Não precisa ser blogueiro para participar só é preciso ter disposição e coragem como tiveram:  o Urso e  o Edney.

"Levante a bunda da cadeira e faça sua parte"

www.doemaisqueumclique.com.br

Twiter  http://twitter.com/maisqueumclique

Technorati Marcas: ,,

Parceria

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O HISTOBLOG tem um novo parceiro, desta vez é o Apostolado Shemá, um blog criado por jovens católicos.

Conheça um pouco do Apostolado Shemá nas palavras de seu diretor Junior Pereira.

Criado por Jovens Católicos que se conheciam apenas virtualmente, hoje, é um apostolado virtual visitado por Católicos, historiadores, e pessoas das mais diversas crenças,  até mesmo por  ateus. Com publicações sobre diversos temas como: Teologia, História, ateísmo, Liturgia, Marxismo, Política, além de contar com notícias exclusivas da Igreja no Brasil e no mundo.
"Por se tratar de um blog religioso, no início, havia muito preconceito em torno de nosso blog, entretanto, quando os leitores liam  nossos textos, sejam eles históricos, teológicos, ou de formação política, a credibilidade foi se concretizando".

Junior Pereira - diretor do Apostolado

O HISTOBLOG firma parceria com o Apostolado Shemá, com a certeza de que será duradoura e benéfica para ambos.

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Invasão dos holandeses no nordeste brasileiro

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Desde o começo da implantação da empresa açucareira no Brasil, Portugal dependia do financiamento e da ajuda técnica da Holanda para a produção e a comercialização do produto. Quando a Espanha dominou Portugal, a Holanda foi afastada dos negócios açucareiros.  Para os holandeses a solução foi tentar apoderar-se diretamente das fontes produtoras do açúcar.

Quando a Holanda se tornou independente da Espanha, a alta burguesia holandesa criou, com a ajuda do Estado, a Companhia das Índias Orientais. Essa companhia tinha por objetivo a conquista de entrepostos na África e na Ásia, pertencentes a Portugal ou à Espanha. Com isso os holandeses assumiram o controle do comércio de produtos orientais e de escravos.

Para cuidar dos negócios do açúcar, os holandeses fundaram, em 1621, a Companhia das Índias Ocidentais, iniciando os planos de tomada dos centros produtores de açúcar brasileiros.

Tentativa de invasão na Bahia

No dia 9 de Maio de 1624, os habitantes de Salvador foram surpreendidos pela chegada de uma esquadra holandesa formada por 26 navios e mais de 3 mil homens. Salvador foi dominada depois de um dia de luta.

A pouca resistência e a prisão do governador, Diogo de Mendonça, facilitaram bastante a tarefa. A maioria dos habitantes fugiu para as fazendas próximas da capital. A Câmara dos Homens-Bons reuniu-se secretamente e decidiu passar a autoridade da Bahia para o governador de Pernambuco. A resistência foi organizada pelo bispo de Salvador, que contou com contingentes guerrilheiros. Com isso, os holandeses eram constantemente atacados e não podiam deixar a cidade.

O governador pernambucano, Matias de Albuquerque, recebeu reforços vindos da metrópole 52 navios com mais de 12 mil homens, sob o comando de D. Fradique de Toledo Osório, que chegaram ao Brasil em março de 1625. Depois de sangrentos combates, os holandeses renderam-se, em maio desse mesmo ano. A primeira tentativa holandesa de dominar a produção de açúcar brasileiro durou cerca de um ano e fracassou.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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O Estabelecimento da Inquisição

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Apesar de sufocadas pela violência, as heresias continuavam a existir de maneira secreta. Por essa razão, durante o pontificado do papa Gregório IX (1227-1241), o Concílio de Toulouse (1229) criou os "inquisidores da fé".

Os inquisidores estavam encarregados de averiguar as crenças das pessoas. Podiam encarcerar os suspeitos. Esses atos eram cometidos secretamente, seja por meras suspeitas, seja por simples denúncias que eram provocadas pelos mesmo inquisidores e cujos autores permaneciam ocultos.

 o tormento pelas águas

O acusado não era acareado com seus acusadores. Para obriga-lo a confessar, os inquisidores podiam submeter a vítima à tortura. Às vezes o deixavam vários dias sem comer ou beber, ou lhe esmagavam os dedos num torno, ou o faziam beber à força enormes quantidades de água. Depois de ter sido obrigado a confessar, o tribunal pronunciava solenemente a sentença.

 A punição final era a morte na fogueira

O herege que se arrependia era condenado ao "emparedamento", isto é, à prisão. Se continuasse com suas práticas hereges tornava-se "relapso" e, então era queimado vivo. O suplício era executado pelo "braço secular" entregue às autoridades civis, que executavam a sentença da Igreja,

fonte: apostilas ETAPA

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Leia Também:  A Inquisição

A Igreja católica nos séculos XIII e XIV (parte II)

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Os Valdensens

Eram aqueles que aderiram a uma seita cristã que apareceu no final do século XII e que existe até hoje. Essa seita se inscrevia no movimento que dava importância ao Evangelho e era contra os padres. Possuía também tendências maniqueístas (confronto entre o bem e o mal).

O fundador do movimento foi um homem muito rico de Lyon, chamado Pedro Valdo ( daí o nome da seita), que nasceu no final do século XII e morreu em 1217. A partir de suas interpretações da Bíblia, distribuiu todos os seus bens aos pobres e fez renascer a vida apostólica, fundada sobre a pobreza absoluta e a pregação errante.

Juntou em torno de si alguns seguidores, chamados "homens pobres de Lyon", que enviava em missão, dois a dois, com o Novo Testamento, que fizera traduzir do latim para o provençal, idioma bastante utilizado no sul da França. O papa da época, Alexandre III (1159-1181), inicialmente aprovou esta iniciativa de leigos piedosos. Entretanto, inquietou-se quando viu os valdenses negarem-se a se submeter a qualquer controle por parte dos padres da Igreja. Proibiu-os então de pregar sem a autorização dos bispos (1179). Como Pedro Valdo recusou-se a obedecer ao Papa, o movimento foi condenado no Concílio de Verona (1184).

Os valdenses, como represália, passaram a atacar as instituições estabelecidas. Proclamavam que os juramentos eram proibidos pelo Evangelho, que as autoridades civis não tinham o direito de aplicar a pena de morte, que o único mérito era guiar as almas  e dar sacramentos e que, portanto, os padres, os bispos e o papa eram usurpadores.

Essa heresia se estendeu rapidamente pelo sul da França, passou para o Norte da Itália, atingiu a Espanha e a Alemanha. Seu centro era Piemonte, no norte da Itália.

Desde 1209, o papa Inocêncio III lançou uma Cruzada contra os valdenses, e oitenta deles foram queimados em praça pública na cidade de Estrasburgo (1211). Entretanto, tais mortes só fizeram ampliar e consolidar o movimento. No século XV foi feita outra Cruzada contra eles por iniciativa do papa Inocêncio VII (1487), sem que extinguisse a heresia.

Desde 1530, os valdenses entraram em contato com os protestantes suíços e alemães e, em 1531, numa reunião, romperam definitivamente com a Igreja Católica e alinharam-se a estes, fundando a Igreja Evangélica Valdense, que existe até hoje.

fonte: apostilas ETAPA

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Leia também: A Igreja católica nos séculos XIII e XIV (parte I)

A Igreja Católica nos séculos XIII e XIV (parte I)

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O Papa Inocêncio (1198-1216)

No início do século XIII, a Igreja Católica Apostólica Romana era governada pelo papa Inocêncio III. Foi um dos papas mais ativos; colocou o prestígio da Igreja no auge durante a Idade Média. Considerava-se como o juiz dos homens e, sobretudo, dos monarcas, que a ele deviam submeter-se. Uma correspondência de mais de quatro mil cartas durante seu pontificado revela a enorme gama de problemas de que tratou diretamente desde intrincadas questões da política européia de então, até pequenas questões relativas ao dia-a-dia da Igreja. Criou verdadeiramente uma monarquia pontificial.

A Persistência das Heresias

As heresias, que tinham dado muito trabalho à Igreja nos primeiros séculos de sua história, voltaram a ter uma força redobrada no século XIII e, nessa época, mais uma vez foram duramente combatidas pelas autoridades eclesiásticas. Merecem destaque a heresia dos albigenses, que se estendeu, no início do século XIII, por todo o sul da França, e a dos Valdenses, nascida no final do século XII e que de heresia transformou-se em uma igreja estabelecida que existe até os dias atuais.

Os albigenses ou "Cátaros"

Os albigenses recebiam este nome porque a cidade de Albi, no sul da França, foi o principal foco dessa heresia, que se estendeu também por outras regiões. Provavelmente foi oriunda do Oriente, com o qual os franceses do sul mantinham relações comerciais.

Os albigenses acreditavam, como os persas, que havia no universo dois deuses, um do bem e outro do mal (maniqueísmo), que haviam prendido as almas nos corpos. Cristo era um anjo do deus do bem, encarregado de libertar as almas prisioneiras. Admitiam a metempsicose, ou seja, que a alma de um homem pode passar ao corpo de um animal. Por isso não se deve matar um animal nem comer sua carne.

Tinham sacerdotes chamados "perfeitos", que deviam abster-se de carne e levar uma vida pura. Puro, em grego, diz-se Katharo, por isto também eram chamados de cátaros. Deviam viver no celibato e na pobreza.

Quanto aos fiéis, chamados de "crentes", podiam viver segundo seus desejos e instintos, pois a remissão de todos os pecados lhes estava assegurada devido à intervenção dos "perfeitos". Bastava que um "perfeito" pusesse a mão sobre a cabeça do "crente" para apagar todos os pecados que este pudesse ter cometido. Isso chamava-se "consolo", que, porém, podia ser dado somente uma vez. Quem pecasse depois de um "consolo" estaria irremediavelmente perdido. Por essa razão, o "crente" pedia "consolo" apenas na hora de sua morte.

A cruzada contra os Albigenses

A igreja combateu os albigenses com tanto empenho quanto combateu os turcos na Palestina. Em 1208, o papa Inocêncio III pregou uma Cruzada contra os albigenses e excomungou o conde de Toulouse, acusado de fazer parte da seita, e declarou que "todos os católicos tinham permissão de ocupar e guardar para si seus domínios. O chamamento do papa foi ouvido e, do norte da França e da Alemanha, acudiram inúmeros cavaleiros. Essa guerra durou dezessete anos (1209-1226) e é conhecida como "Cruzada dos Albigenses", tendo sido extremamente violenta, envolvendo o extermínio físico de populações inteiras, independentemente de sexo ou idade. O comando dessa expedição coube a Simão Montfort cavaleiro hábil e fanático. Ao final desse conflito, o sul da França era formalmente anexado aos domínios reais.

Intrincado: Enredado, emaranhado, confuso, complicado.

Oriundo: Originário, proveniente, descendente, natural.

Maniqueísmo: Doutrina de Mani (215-276 d. C.) segundo a qual o universo foi criado e é regido por dois princípios que se combatem: o bem, ou Deus, e o mal, ou o Diabo.

Abster: Privar, deixar de intervir, refrear-se, conter-se, privar-se de.

Celibato: Estado daquele que se mantém solteiro.

continua no próximo post...

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Leia também O Cisma do Ocidente

Os livros da semana

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A Lista de Schindler, de Thomas Keneally, ed, Bestbolso, 2007. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto o regime nazista enviava milhares de prisioneiros aos fornos de Auschwitz, o industrial alemão Oskar Schindler abrigava centenas de judeus em sua fábrica, de onde ele finalmente os transferia em segurança para a Tchecoslováquia. Um lugar na lista de Schindler significava a única chance de sobrevivência para um prisioneiro judeu.

 

A Cabana, de Willian P. Young, ed. Sextante, 2008. A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe um convite suspeito, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana e passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta ao cenário de seu pior pesadelo.

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O longo período de maturação dos seres humanos

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Em comparação com os outros mamíferos, os humanos não são seres especializados. Em espécies aparentadas com a nossa, os jovens são muito mais parecidos porque não se especializaram anatomicamente. Mas isso ocorre com muita rapidez. Logo se atinge a maturidade, fazendo com que o adulto se torne muito diferente do jovem. O chimpanzé amadurece sexualmente aos cinco anos, e seus ossos do crânio se fundem na mesma época. Nos seres humanos o amadurecimento sexual ocorre entre os 12 e os 14 anos e a fundição dos ossos do crânio aos 16.

O chimpanzé amadurece sexualmente aos 5 anos

Esse padrão de desenvolvimento desacelerado faz com que o humano adulto conserve características juvenis. E isso não apenas anatomicamente, mas principalmente na capacidade de aprender. O homem mesmo depois de maduro, conserva essa capacidade.

Além disso, nós nascemos muito frágeis. O tamanho do nosso cérebro não nos permitiria nascer se ocorresse um crescimento mais rápido da criança no útero materno. Por essa razão, a criança no útero materno, no processo evolutivo, passou a crescer mais lentamente, nascendo impotente para sobreviver sozinha e assim permanecendo por um longo período. Assim, os pais precisam cuidar dos filhos durante um tempo muito longo, despendendo com isso muita energia e trabalho. A longa convivência da mãe com o filho desenvolve complexas relações de afetividade.

O bebê, é dependente dos pais por um longo período.

 

Tudo isso aumentou a sociabilidade e a cooperação nos grupos humanos, o que parece estar ligado às necessidades de sobrevivência do grupo, representando maneiras de garantir o cuidado e a proteção das crianças.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Evolução da mandíbula e dentição humana

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Temos na fase adulta 32 dentes, divididos em quatro tipos. Uns adaptados para cortar e rasgar (os incisivos), outros para triturar (os molares) e outros ainda com funções intermediárias (pré-molares e caninos). Os dentes humanos são menores e menos especializados do que o dos macacos. Perdemos os grandes caninos, que eram usados como arma para competir pela liderança do grupo. Nossa mandíbula também é relativamente pequena e frágil.

 Comparação da arcada dentária

 

Essas diferenças em relação aos nossos parentes mais próximos e aos nossos ancestrais mais remotos podem estar associadas à evolução cultural. Provavelmente estão ligadas à substituição da competição pela sobrevivência por formas mais cooperativas e ao uso do fogo para cozinhar alimentos de origem vegetal e animal. A diminuição da robustez dos nossos dentes, paradoxalmente ocorre com o aumento da nossa capacidade de consumir os mais variados alimentos: carnes, grãos, raízes, frutos. Somos os animais mais predadores do planeta.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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A evolução da face e visão humana

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Apesar de haver algumas semelhanças entre a face humana e a do chimpanzé, as diferenças são enormes. Algumas são evidentes: os seres humanos possuem a abertura dos olhos maior do que a íris, deixando ver a parte branca; temos também sobrancelhas, cílios e lábios aumentados. Com essas características o rosto humano tem uma enorme capacidade comunicativa, revelando que somos criaturas muito sociais.

 

 

No processo evolutivo, à medida que foi aumentando o cérebro, a face humana foi tendo uma mudança gradual de ângulo, adquirindo uma posição vertical, mais adequada para exprimir idéias e sentimentos, ou seja, capaz de enviar mensagens. No homo sapiens moderno o aparecimento do queixo pode ser associado à origem da linguagem e da fala, que estão ligadas também a mudanças importantes na garganta e na boca. Nós temos uma câmara de ressonância acima da laringe que permite a emissão de uma grande variedade de sons.

 

A posição dos olhos na frente da cabeça, comum também a outros primatas, dá a capacidade de ver em três dimensões. Nossa visão em profundidade é devida também à capacidade do nosso cérebro em processar as imagens produzidas pelos olhos. Além disso, podemos distinguir as cores. Os primatas são os únicos capazes disso. Os demais mamíferos percebem o mundo em tonalidades de cinza.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Círculos de Pedra

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Há 5 mil anos, enormes círculos de pedra foram espalhados pela Europa Ocidental. E até hoje ninguém sabe quem os construiu.

Em Portugal, há o Cromeleque de Almendres, com cerca de 100 rochas cravadas verticalmente no solo (os menires). Na Irlanda, o Beagmore, formado por 7 anéis, 10 filas e 12 montes de pedra. Vários outros monumentos salpicam o continente, da França à Dinamarca. Mas pouco se sabe sobre os povos que os ergueram ou para que eles serviam. Como desconheciam a escrita, os construtores não deixaram registros sobre as obras. Certo é que usavam braceletes de bronze e roupas de lã, encontrados em escavações arqueológicas. E que foram bons navegadores, julgar pela localização dos círculos sempre perto do mar.

  Stonehenge

 

O Stonehenge é um complexo monolítico formado por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura pesando quase 50 toneladas na planície de Salisbury, sul da Inglaterra.

A pergunta é: Porque alguém resolve enfileirar rochas de até 40 toneladas como se fossem peças de dominó?

Essa é uma das perguntas que desafiam arqueólogos e demais estudiosos de Stonehenge, construído na Inglaterra  muito antes da invenção do guindaste.

  • Ele pode ter sido um santuário religioso, um cemitério reservado à elite ou um observatório usado para calcular as estações do ano.
  • As pessoas iam lá para se tratar os mais variados problemas de saúde, confiantes no poder curativo das pedras azuladas de seu interior.  O enigma permanece. 

Veja matéria completa  Stonehenge

 

 Cromeleque de Almendres

 

O Cromeleque de Almendres,  situado em Évora, Portugal, monumento megalítico inicialmente constituído por mais de uma centena de monolitos. Hoje com 92 rochas de diferentes formas e dimensões.

É o maior conjunto de rochas (menires) estruturadas da Península Ibérica.

Veja matéria completa: Cromeleque de Almendres

concêntrico: que tem o mesmo centro
megalítico: nome dos monumentos pré-históricos, feitos de grandes blocos de pedra.
monolítico: Que se refere ou se assemelha a monólito
monólito ou monolito: Pedra de grandes dimensões

Leia Também ... Monte Rushmore

fonte: Revista Super Interessante edição 266-A - junho/2009. www.spectrumgothic.com.br. acesso. 24-10-2009.  www.guiadacidade.pt.

acesso.24-10-2009

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Evolução da espécie - Bipedalismo, Pele e Mão humana

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A maneira de o homem se locomover exige um esqueleto adaptado para suportar a tensão e o peso ligado a essa forma de locomoção. Alguns grandes macacos conseguem se locomover ocasionalmente dessa maneira, mas utilizando o apoio das mãos. Se hoje o bipedalismo distingue o homem dos outros animais, os fósseis mostram que ele é anterior ao gênero Homo. O Australopithecus anamensis, de 4,2 milhões de anos atrás, e o Australopithecus afarensis, que viveu há 3,7 milhões de anos, já eram bípedes. O bipedalismo pode, então, ser ainda mais antigo.

Andar apenas sobre dois membros representou uma adaptação à vida nas savanas e não mais nas florestas. Os pés dos macacos estão adaptados à vida nas árvores, capazes de agarrar os galhos, mas os hominídeos e os nossos estão adaptados para caminhar e correr. A mudança climática na África - que fez com que grandes áreas de florestas dessem lugar a savanas - fez com que uma parte dos ancestrais dos homens e dos macacos se adaptassem à vida no chão, onde é preciso caminhar e correr.

O bipedalismo tem sido apontado como um fator fundamental para a evolução humana porque livrou as mãos para outras tarefas. Isso teria não só desenvolvido uma extrema habilidade manual no homem, mas também condicionado o próprio desenvolvimento da sua inteligência.

 

A pele humana

O andar ereto necessita de um maior gasto de energia em relação a outras formas de locomoção usadas pelos mamíferos, gerando muito calor devido ao esforço muscular. Mas, por outro lado, permite correr ou manter uma marcha constante durante muito tempo, ou seja, podemos percorrer grandes distâncias. Essa resistência humana é muito maior do que a de qualquer macaco. O macaco se cansa rapidamente e o seu corpo também se aquece logo. De onde vem, então essa maior resistência humana em relação ao macaco? Da nossa própria pele, pois ela possui pouquíssimos pêlos e suas glândulas, cerca de dez vezes mais do que as do macaco, produzem suor que dissipam com maior eficiência o calor gerado pelo esforço muscular.

Esse sistema refrescante e eficiente tem uma outra grande importância: mantém a temperatura do corpo controlada e permite o bom funcionamento do nosso cérebro. Isso possibilitou a sobrevivência dos nossos ancestrais no clima quente da África.

A mão humana

Na mão humana o polegar é mais longo e mais afastado dos outros dedos do que na dos chimpanzés e na dos gorilas, nossos parentes mais próximos. Isso permite a sua utilização combinada com qualquer outro dedo da mão, possibilitando pegar objetos de vários tamanhos com a mesma eficiência em força e precisão. Esse fato deu ao homem uma capacidade muito variada no uso das mãos, permitindo a fabricação de uma infinidade de objetos diferentes.

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Leia também ... O modo de vida dos primeiros seres humanos

A evolução da espécie humana - O tamanho do cérebro

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O homem atual é o animal que possui o cérebro maior em relação ao tamanho do seu corpo. A média do tamanho do nosso cérebro é de 1.400 cm³, enquanto o de um chimpanzé é cerca de um terço disso. Podemos constatar que existe uma correlação entre o aumento do cérebro e a evolução cultural. O homo habilis, por exemplo, de 2,4 milhões de anos atrás, tinha um cérebro de 750 cm³, o Homo ergaster, de 1,8 milhão de anos atrás, já tinha 1.067 cm³, o Homo heidelbergensis, mais recente, de 800 mil anos atrás, possuía um cérebro de 1.120 a 1.200 cm³.

 

 

Se existe a correlação entre inteligência e tamanho do cérebro, e, por consequência, entre o aumento deste e as conquistas culturais devemos lembrar que essa relação não é simétrica. Entre nós, homens modernos, os cérebros podem variar de 1.000 a 2.000 cm³. Pessoas notadamente inteligentes podem apresentar cérebros pequenos.

Isso indica que, além do tamanho precisamos atentar também para outros aspectos, entre eles o funcionamento do cérebro humano. Não podemos afirmar se o aumento do cérebro, inicialmente, esteve ligado ao desenvolvimento da inteligência ou se, ao contrário, esses cérebros maiores criaram a oportunidade para um desenvolvimento posterior da inteligência.

Leia artigo sobre a evolução do cérebro humano.   Ciência Hoje

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Leia também ... A origem do ser humano

A evolução da espécie humana

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Pelos conhecimentos disponíveis, o Homo sapiens surgiu no continente africano e depois ocupou o asiático, o europeu e, finalmente, a Oceania e o continente americano.

Foi durante o longo período da pré-história que os primeiros grupos humanos migraram e povoaram várias regiões da terra.

Quando os homens chegaram ao continente americano, já tinham atingido o estágio mais avançado de sua evolução biológica, ou seja, já eram Homo sapiens. Para a formulação dessas hipóteses, utilizaram-se, diversos métodos de investigação.

A revolução da teoria de Darwin

Em 1650, um pensador religioso inglês, baseado nas crenças judaico-cristãs, chegou à conclusão, sem nenhum critério científico, de que o homem havia sido criado no ano de 4004 a.C.

No século XIX, as descobertas arqueológicas possibilitaram explicações científicas. E foi nesse mesmo século, que Charles Darwin publicou seu livro  A origem das espécies. A partir das observações anotadas em uma viagem pelo mundo (1831-1836), Darwin formulou a teoria da evolução das espécies. Concluiu que, por meio de mutações, as espécies passam por mudanças, adaptam-se ao meio natural e dão origem a novas espécies. Algumas espécies se extinguem dando lugar a outras. Todo esse processo seria realizado por meio da seleção natural.

Mais tarde Darwin estendeu essa teoria para o surgimento do homem, classificando-o como descendente dos antropóides (macacos). A comunidade científica e outros setores da sociedade, não podiam admitir essa hipótese.

Sabe-se hoje, que o homem não é exatamente descendente dos macacos, mas é seu parente mais próximo.

Atualmente a ciência questiona a linearidade evolutiva do homem, concebendo teorias que afirmam a existência simultânea de grupos humanos diferentes, tanto do ponto de vista cultural como biológico.

Desde o momento em que o homem passou a confeccionar instrumentos e desenvolver uma linguagem articulada, ele se distinguiu dos outros animais e criou o mundo da cultura.  Transformar a natureza e a si próprio por meio do trabalho passou a ser a característica essencial da espécie humana.

A fabricação de instrumentos culminou num processo evolutivo de milhões de anos. Assim o homem é o único animal que pode influenciar na sua própria evolução.

O fato é que a nossa capacidade de produzir cultura está baseada tanto na herança propriamente cultural que recebemos do passado como nas características físicas que adquirimos com a evolução biológica.

A base física da nossa evolução cultural, que nos distingue dos demais animais, pode ser bem entendida se for comparada com a dos nossos parentes mais próximos, os macacos.

continua no próximo post...

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Leia também... A pré-história

Mais uma parceria

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Está nascendo uma nova parceria, desta vez é com o blog   Coisinhas da Escriba   de propriedade da amiga Sara Levy.

O Coisinhas da Escriba é um blog pessoal, onde  se aborda assuntos diversos. Entre eles estão: arte e artesanato, literatura, terapias naturais e holísticas, poesia, história, viagens, e muito mais.

Para saber mais sobre esse blog que expressa as mais variadas correntes de  pensamentos  e assuntos, visite!

O blog mais eclético da blogosfera.

Selo aqui minha parceria com a Sara Levy, desejando que seja duradoura e proveitosa para ambas as partes.

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O Brasil holandês

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Desde a implantação da empresa colonial açucareira no Brasil, os holandeses participaram das etapas do refino e da comercialização do açúcar em associação com os portugueses. Essa relação foi interrompida depois que a Espanha dominou Portugal. A Holanda foi, repentinamente, afastada dos lucrativos negócios com a colônia lusitana. A burguesia mercantil holandesa decidiu, por essa razão, intervir diretamente na região produtora de açúcar para garantir essa rica fonte de lucros. Assim, entre os anos de 1630 e 1654, considerável parte do Nordeste brasileiro foi conquistada e anexada ao império colonial-mercantilista da Holanda.

Holanda nos séculos XVI e XVII

Os Países Baixos (Holanda, parte da Bélgica e Luxemburgo), eram, entre os séculos XVI e XVII, compostos por 17 províncias, localizadas na região da desembocadura do rio Reno. Eram dirigidas por uma rica burguesia protestante que se dedicava ao comércio e à atividade artesanal, dominando grande parte do comércio no norte da Europa.

Em 1556, houve considerável mudança na política dessa região. Nesse ano, os Países Baixos passaram a fazer parte do Império Espanhol, de Filipe II. Seu pai, Carlos V de Habsburgo, imperador do Sagrado Império Germânico e rei de Espanha, havia abdicado e deixado para Filipe II não só o reino espanhol, mas também parte dos Países Baixos.

Surgiram conflitos entre o monarca católico espanhol e a burguesia protestante holandesa, quando Filipe II tentou impor o absolutismo na região. O conflito se transformou em luta armada. Em 1579, formou-se a União de Utrech para organizar o combate aos espanhóis. Depois de vários anos de lutas, os espanhóis foram obrigados a reconhecer sua derrota e assinaram, em 1609, a chamada Trégua dos Doze Anos.

Depois desse período, o governo holandês passou a ser exercido por uma poderosa associação de comerciantes ricos. A guerra havia tornado ainda mais forte a marinha mercantil holandesa e seus negócios além-mar. A Holanda havia se transformado numa grande potência marítima. A cidade de Amsterdã, por exemplo, era um dos mais importantes centros financeiros e mercantis do mundo. Os mercadores holandeses eram responsáveis pela distribuição da maioria dos produtos do Oriente e das colônias, como o açúcar brasileiro. Os holandeses ficavam com a boa parte do lucro dos negócios com o açúcar brasileiro, pois controlavam o transporte, o refino e a distribuição do produto.

continua próximo post... Invasão dos holandeses no nordeste brasileiro

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Leia também...  A Empresa agrícola colonial portuguesa

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Resumão - Cultura

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1450 a.C.- 1d.C.

1450

Surge em Cnossos a escrita linear B, alfabeto usado pela língua micênica e forma primária da língua grega.

1200

Última tábua conhecida na escrita linear B, em Pilos. Retorno ao analfabetismo.

900

Desenvolve-se a cerâmica geométrica grega.

800

Homero escreve os primeiros poemas épicos.

750

Os gregos aprimoram o alfabeto.

570

Origens da filosofia grega.

530

Surge a cerâmica de figuras vermelhas.

496

Nasce o dramaturgo Sófocles.

484

Nascimento do historiador Heródoto.

480

Nasce o dramaturgo Eurípides.

469

Nascimento de Sócrates.

458

Ésquilo escreve Oréstia.

455

Nasce o historiador Tucídides.

450

Começa o "século de Péricles"

448

Nascimento do teatrólogo Aristófanes.

431

Eurípides escreve Medéia.

430

Sófocles escreve Édipo rei.

428

Nasce Platão.

425

Aristófanes escreve Os acarnenses.

399

Sócrates é julgado e condenado por "corrupção de jovens em Atenas"

384

Nascimento de Aristóteles e de Demóstenes.

341

Nasce o filósofo Epicuro.

335

Nascimento de Zeno, o fundador do "estoicismo".
Aristóteles funda o Liceu em Atenas.

300

Euclides escreve Elementos.

287

Nascimento do matemático Arquimedes.

250

Nasce Platão, o dramaturgo da república Romana.

200

Nascimento do historiador Políbio.

190

Nasce o dramaturgo Terêncio, rival e sucessor de Plauto.

106

Nascimento de Cícero.

94

Nasce o poeta Lucrécio.

50

Publicação dos Comentários, de Júlio César.

9

Tito Lívio termina os 142 livros que compunham originalmente sua História de Roma

1 d.C.

Nascimento de Cristo, marcando o início da era cristã.

Leia também ...Resumão Império e Cristandade

fonte: Steven M. Berner. Barros, Fischer & Associados. Resumão. 1ª edição. julho/2007.

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Uma nova parceria

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Queridos leitores, abro um espaço para falar sobre minha nova parceria.

A linda amiga Eliane do blog  Lilika Forever.

Eliane, esse é seu nome, uma carioca, apaixonada pela cidade que vive, artesã, que encontrou no artesanato uma forma de auto-ajuda e  distração.

Essa garota muito bacana tem consciência de que cursos de artesanato são caros, e em algumas  cidades estão meio que distantes das pessoas. Resolveu então,   ensinar sua arte em um blog, pois seria uma maneira de ajudar as pessoas e também mostrar seu trabalho.

Ela usa seu conhecimento para ensinar a criar  peças em decoupage, sabonetes artesanais, oferece também; receitas, dicas e truques para quem está iniciando a vida de artesão.

Firmo parceria com a Eliane e  tenho certeza de que será duradoura e trará bons frutos às duas partes. Vale a pena conhecer o Blog   Lilika Forever, artesanato sem complicação. Oferecendo técnicas das mais variadas e dicas de aperfeiçoamento.

Lilika Forever, minha nova parceria. Um blog para quem curte artesanato de qualidade.Visite!

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Leitura da semana

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Retratos de uma Guerra, de Ariel Fingerman, ed. Globo, 2005. Relatos de pessoas que vivem no dia-a-dia o conflito palestino-israelense.

 

Os cavaleiros do Graal, de Luiz Galdino, Quinteto Editorial, 2001. Narra a procura do Santo Graal (cálice utilizado por Jesus na última ceia) pelos cavaleiros da Távola Redonda, liderados pelo lendário rei Artur da Inglaterra.

 

Veja também...     Em nome de Deus     e    Guerra do Yom Kippur e outros confrontos

 

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Sistema de Congressos

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No Congresso de Viena (1814-1815), decidiu-se que a paz deveria ser garantida por meio de conferências ou congressos periódicos.

Veja alguns desses congressos e suas ações sobre as revoltas liberais.

Congresso de Aix-la-Chapelle (Aquisgran, 1818)

  • Evacuação das tropas estrangeiras que ocuparam a França;
  • Admissão da França na liga monárquica: forma-se a Quíntupla Aliança (França, Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra);
  • Renovação da política de intervenção onde ocorressem revoltas.

Conferência de Carlsbad (1819)

A Áustria convoca uma reunião de príncipes alemães em Carlsbad, na Boêmia, visando diretamente à agitação estudantil nas universidades. Ficou estabelecida:

  • a proibição da "Associação de Estudantes" (Burschenschaft);
  • a espionagem política a estudantes e professores;
  • a censura à imprensa;
  • a criação de comissão para investigar complôs contra o governo.

Conferência de Viena (1820)

Sugeria aos estados membros da Confederação Germânica a supressão das liberdades até então concedidas e desaconselhava a manutenção de constituições em que porventura pudessem ter sido promulgadas.

Revolta Liberal na Espanha

Na Espanha foi restaurado Fernando VII, que suprimiu a Constituição. A crise econômica do país fora agravada pelo movimento de independência das colônias na América. Os soldados não recebiam regularmente e foram obrigados a embarcar para a América a fim de sufocar os movimentos de libertação.

Em Cádiz, Rafael Riego, um militar liberal, promove um levante que foi acompanhado por outros em outras regiões da Espanha. Fernando VII foi obrigado a restabelecer a Constituição que havia suspendido e lhe jurar obediência.

Revolta Liberal na Itália

No Reino das Duas Sicílias também ocorre uma revolta semelhante contra o rei Ferdinando I. Secretamente, os dois monarcas Bourbons, da Espanha e das Duas Sicílias, solicitam ajuda ao czar e a Metternich para sufocar os movimentos de rebeldia.

Revolta Liberal em Portugal

Em agosto de 1820 eclode uma revolta liberal em Portugal, na cidade do Porto, obrigando D.João VI, que estava refugiado no Brasil a retornar a Portugal e jurar obediência à Constituição que os liberais portugueses estavam elaborando.

Congresso de Troppau (1820)

As revoltas na Espanha e Itália provocaram a reunião do Congresso de Troppau, em que a política de intervencionismo é explicitamente formulada. Nessa ocasião, o representante britânico retira a Inglaterra da Quíntupla Aliança, especificando o direito de autodeterminação e não-intervenção nos assuntos internos dos estados.

Congresso de Laybach (1821)

O Congresso de Laybach formaliza a intervenção na Itália. Contou com a presença do rei Ferdinando I do Reino das Duas Sicílias, que se comprometia a suspender a Constituição a que fora obrigado a jurar obediência, caso fosse restaurado com plenos poderes. Um exército austríaco penetrou no Reino das Duas Sicílias e derrotou os liberais. Também foi reprimida uma revolta liberal no Reino Sardo-Piemontês. Em seguida foi instaurada uma dura repressão aos liberais na Itália.

Dentre os presos destaca-se Silvio Pellico, que posteriormente publicou Le Mie Prigioni (As Minhas Prisões), que emocionou a Europa e foi o livro de cabeceira dos que lutaram pela unificação italiana.

Congresso de Verona (1822)

O Congresso de Verona formalizou a intervenção na Espanha. Nessa ocasião, o czar Alexandre I defendeu a formação de um exército composto por soldados das potências européias para restaurar o domínio espanhol sobre as antigas colônias espanholas na América que, recentemente, haviam conquistado sua independência.

Um exército francês, conhecido como "os cem mil filhos de São Luís", invade a Espanha e facilmente derrota os liberais. Nessa ocasião, o representante britânico George Canning protesta contra a intervenção na Espanha e contra a pretendida intervenção nas ex-colônias espanholas. Para a Inglaterra interessava a independência das colônias da América espanhola pois, entre outros aspectos, significava um aumento do mercado consumidor para seus produtos industrializados.

Leia também... Independência da América Espanhola e Haiti

fonte: apostilas ETAPA

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