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“... de fato!”

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Sem emoção, com visão perdida pela dor que o emudecia, trafegava solene como em vigia, o sensato, porém inerte amado que fora um dia.

No regato em que vivia, transpassava como névoa o espaço que pertencia

Uma centelha ele pedia, uma centelha ele queria, uma centelha, apenas uma o ativaria

O caminho de outrora recheado a favo, mel, luz e do tom gutural do universo ardente

Em pouco tempo, como um ente demente, lhe atacara certeiro seu coração imponente

Ele gemia... e em altos brados, mesmo que calado, feria sua alma no ocaso

Sem pensar ou entender, vê-se a passeio no lugar do cortejo

E tão sereno quanto mudo, caminha obrigado ao fato incontestável

Viver não é mais um fato, mas um agonizante suspiro lacerante e detestável

O doce de antes, o insípido de ontem... o amargo de hoje

A progressão inabalável da consistência mórbida, desaba no choro, no desabafo e na revolta

Remontando o ser com o tempo, que nos envelhece imperdoavelmente

Mas que cura e amadurece, para nos perdermos novamente...

Carlos Eduardo Pinto da Silva

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