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Novos Caminhos

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 A partir do século XV, os europeus começaram a aventurar-se pelo oceano Atlântico – até então uma fronteira intransponível  - em busca de novas rotas marítimas que os levassem às riquezas do Oriente. Assim, deram início à expansão marítima.

Numa época de expansão do comércio, os produtos mais valorizados eram as especiarias vindas do Oriente. A pimenta, o gengibre, a canela, o cravo, a noz-moscada e o açafrão, entre outras, tinham grande aceitação e valor no mercado europeu e eram usadas para dar sabor aos pratos e conservar os alimentos.

Com a reabertura do comércio às embarcações ocidentais na região do Mediterrâneo, mercadores europeus, principalmente os da península Itálica, passaram a controlar o comércio de especiarias, que eram trazidas do Oriente por mercadores árabes até portos de Constantinopla, Trípoli, Alexandria, Túnis e Ceuta, onde embarcavam em navios europeus.  As cidades italianas, com destaque para Gênova e Veneza, saíram na frente e passaram a monopolizar o comércio pelo mar Mediterrâneo.

O controle italiano sobre as rotas do Oriente acirrava ainda mais as disputas entre reinos importantes da Europa, como Espanha e Portugal, que pretendiam ampliar os seus negócios e participar desse lucrativo comércio com o Oriente. Mas como fazer isso se comerciantes genoveses e venezianos controlavam, além do mar Mediterrâneo, as rotas do Oriente? A solução encontrada foi procurar novos caminhos para as Índias, evitando a região do Mediterrâneo. Índias era o nome genérico pelo qual os europeus designavam o Extremo Oriente, mais precisamente, o leste da Ásia. Os portugueses foram os primeiros a tomar essa iniciativa de se lançar ao mar desconhecido, seguidos, décadas depois, por outros reinos europeus, como Espanha, França e Inglaterra.

Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada.

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Porções do Mundo

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O mundo conhecido pelos europeus até o século XV resumia-se à Europa, parte da Ásia e da África. A América e a Oceania eram desconhecidos.

A maior parte dos europeus sabia algo sobre o Extremo Oriente apenas por meio de relatos, já que alguns deles chegaram a viajar até lá ao longo da Idade Média. No entanto, as informações que cada sociedade tinha a respeito das outras eram fragmentadas e imprecisas e estavam recheadas de elementos fantasiosos.

Os relatos de viagem dos navegadores foram importantes fontes de conhecimento para a época e estimulavam a imaginação das pessoas, como os  do viajante veneziano Marco Pólo (1254-1324). Desse modo, constituíam  as fontes de informação mais conhecidas e citadas de toda a literatura de viagens dos séculos XIV, XV e XVI.

Em seus textos, Marco Pólo fala sobre as viagens que fez pelo Oriente, incluindo a China, conta sobre as riquezas das terras que visitou e os costumes e características dos povos que conheceu.

Veja um trecho do que ele escreveu:

(…) Em Kaindu há também minas de turquesa, pedras belíssimas (…). Outra grande riqueza dessa província são os vários temperos e   especiarias que não existem em nossos países, tais como canela, cravo, gengibre e outros.

Quando um forasteiro chega a Kaindu, o habitante que o recebe entrega-lhe sua casa com todos os seus pertences e sai. Também sua mulher e suas filhas lá permanecem. O viajante pendura seu chapéu junto à janela e, enquanto o chapéu estiver ali, o dono da casa não pode voltar. É um costume que denota hospitalidade (…)

(As viagens de Marco Pólo. São Paulo: Scipione, 2004.)

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Governo Imperial e os atritos com a Igreja e Exército

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A partir da década de 1870, a Igreja católica e setores do Exército tiveram sérios atritos com o governo imperial.

A crise com a Igreja católica tornou-se especialmente grave em 1874. Naquele ano, o imperador D. Pedro II autorizou a prisão dos bispos de Olinda e Belém, que foram condenados a quatro anos de trabalhos forçados por terem proibido os católicos de suas dioceses a participar de atividades da maçonaria, que eram aceitas pela monarquia.

Parte da oficialidade do Exército começou a se afastar do governo após a Guerra do Paraguai (1865-1870). Durante a guerra, muitos oficiais haviam entrado em contato com pessoas das repúblicas vizinhas e, ao retornarem, passaram a criticar a monarquia. Criticavam principalmente a corrupção que, segundo eles, era praticada pelos políticos monarquistas, “aproveitadores da miséria do país”.

Essa crise agravou-se em 1884, quando o governo proibiu os oficiais de manifestarem suas opiniões pela imprensa, sem autorização do ministro da Guerra.

Devido aos atritos com a Igreja e com o Exército, a monarquia enfraqueceu-se ainda mais.

Adoentado, o imperador dom Pedro II afastava-se cada vez mais das crises e decisões do governo.

O Ato da Abolição da escravatura, por exemplo, foi assinado por sua filha, a princesa Isabel. De acordo com o historiador Sérgio Buarque de Holanda, o país estava “acéfalo”, isto é, sem governo. Alguns órgão da imprensa chegavam a ridicularizar o imperador, chamando–o, por exemplo, de “Pedro Banana” e “Pedro Caju”.

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